Donald Trump não se cansa de fazer declarações dignas de destaque na mídia, ofendendo seus rivais democratas, competidores na briga pela candidatura à presidência no Partido Republicano e políticos de outros países, como Vicente Fox, ex-presidente do México, com quem polemizou devido à estapafúrdia ideia de construir um muro na extensa fronteira entre Estados Unidos e México, que seria custeada pelos mexicanos.
Estas atitudes o fazem ser visto como uma espécie de Berlusconi americano não só entre os chamados "progressistas", como também são chamados os defensores do socialismo, da social-democracia e suas variantes, mas também entre os defensores do liberalismo. Mesmo para muitos "conservadores", Trump é mal visto, por sua histrionice.
A última vítima dos petardos do magnata postulante à Casa Branca foi o recém-eleito prefeito de Londres, Sadiq Khan, primeiro descendente de paquistaneses a ocupar o cargo. Trump disse que os muçulmanos seriam banidos dos Estados Unidos, com a exceção de Khan.
O prefeito de Londres (esquerda) e o candidato republicano à presidência estadunidense (Reuters)
Com um boquirroto como candidato ao cargo mais influente do mundo, veremos dois desfechos: será a primeira mulher ou o primeiro bufão a decidir os destinos de um país e um planeta.
N. do A.: Enquanto isso, no Brasil, gente ainda menos versada em democracia do que Trump bloqueava estradas e ruas das cidades, tanto os manifestantes anti-impeachment quanto os taxistas anti-Uber (estes úlitmos em São Paulo apenas, para protestarem contra o decreto do prefeito Fernando Haddad regulamentando o aplicativo). Dilma lança novas medidas para agradar os "progressistas", a poucas horas de sair do Planalto, entre elas as cotas raciais para cursos de pós-graduação. O Senado, por sua vez, se prepara para votar, e ainda teve de cuidar de Delcídio do Amaral, ex-petista acusado de desvios de dinheiro e tráfico de influência. Delcídio foi cassado por incríveis 74 a 0.
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