Por conta da ânsia do presidente americano Donald Trump em ganhar mais popularidade, a situação na Ásia Ocidental pode ficar ainda mais crítica.
Já era péssima quando o carniceiro de Damasco, Bashar al-Assad, atacou a cidade de Khan Sheikhoun, ocupada por rebeldes, e matou dezenas de pessoas, muitas delas envenenadas por substância desconhecida. Estados Unidos, Europa, Japão e Israel acusam Assad de usar gás sarin, mas isso a ONU vai ter que investigar. A Rússia, aliada do tirano, nega categoricamente.
Com um anúncio de possível ataque americano, tudo vai piorar. Os russos não vão deixar de agir, e nem o Irã, também um aliado de Assad. Israel, vizinho da Síria e sempre preparado para quaisquer conflitos, não será um mero espectador. Ainda há nações relativamente poderosas na região, como a Arábia Saudita, inimiga do governo sírio e do Irã, e a Turquia, que tem relações cordiais com os iranianos mas é feroz oponente de Assad, e está invadindo espaço aéreo do país vizinho para atacar os curdos, considerados uma ameaça à nação turca, apesar de estarem lutando também contra a ditadura.
Qualquer ação impulsiva por parte desses atores resultará em catástrofe a nível mundial.
Trump e Assad estão deixando o resto do mundo apreensivo (Getty Images) |
Fora isso, estão explorando de forma mais ou menos intensa a tragédia que vitimou 257 pessoas, entre militares e combatentes da Frente Polisário, num acidente aéreo na Argélia. Os soldados estavam se dirigindo ao Saara Ocidental, país ocupado pelo Marrocos. A Frente Polisário luta contra a dominação marroquina com apoio do governo argelino. É o pior acidente aéreo da história do país africano.
Notícias menos divulgadas pela mídia são a explosão de uma mina na Bolívia, matando sete trabalhadores, mais um atentado em Cabul matando 80 pessoas, além da guerra civil no Iêmen e o terrorismo do Boko Haram na Nigéria que constantemente coloca as mulheres e as meninas daquele país em perigo.
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