Está para começar a reunião entre os líderes coreanos na zona desmilitarizada, em sua parte sul-coreana.
O ditador norte-coreano Kim Jong-un cumpriu sua parte no acordo, firmado em janeiro, e se reuniu com o presidente sul-coreano Moon Jae-in. O evento está em transmissão pelas emissoras de tevê sul-coreanas.
Coreanos mostram entusiasmo pela reunião entre os dois governantes, mas a unificação ainda parece uma utopia (Getty Images) |
Desde a assinatura do tratado, o regime norte-coreano suspendeu seu programa nuclear com a finalidade de diminuir as sanções econômicas das potências capitalistas, embora não acenasse com maior liberdade para seu povo, um item não incluido no acordo.
É a primeira vez que um dirigente norte-coreano pisa em território ao sul da fronteira desde o armistício de 1953. Oficialmente, os dois países estão em guerra e não há uma previsão de quando irão se reunificar. O acordo impõe o reconhecimento mútuo dos dois governo, o que dificulta a unificação a curto prazo, principalmente por meio de um conflito armado. Também não garante nem mesmo a união de famílias separadas pela fronteira, embora encontros esporádicos tendam a ser mais frequentes.
Os líderes dos outros países estão cientes de que Kim Jong-un poderá a qualquer momento reativar seu programa nuclear, e adotam um discurso cauteloso, porém favorável aos esforços de apaziguamento. Donald Trump foi o mais destacado deles ao fazer elogios ao ditador quando ele anunciou a suspensão das atividades relacionadas à construção de mísseis atômicos.
Os esforços das duas partes da península podem adiar ou mesmo impedir um grande conflito armado no leste da Ásia, mas só o tempo vai mostrar quando as enormes diferenças tecnológicas, econômicas, sociais e políticas começarão a diminuir um pouco.
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