segunda-feira, 28 de maio de 2018

Mais um campeonato do Real Madrid na Champions, ou "Vetus Ordo Annorum"


Pela terceira vez consecutiva, o Real Madrid ganhou a Champions League. É o maior vencedor de todos os tempos na maior competição de futebol entre clubes do mundo. 

Conseguiu isso graças ao elenco talentoso chefiado por Cristiano Ronaldo, formado por Sérgio Ramos, Marcelo, Kroos, Casemiro, Navas, Isco, Asensio, Carvajal, etc. Também existe méritos de sobra no comando de Zinedine Zidane, um dos mais vitoriosos futebolistas da História. 

Também houve a colaboração das falhas dos adversários ao longo da competição. O Paris Saint-Germain se ressentiu de Neymar e, mesmo com ele, iria sucumbir por falhas individuais como as do meia Lo Celso no jogo de ida e de Daniel Alves na volta. A Juventus também não conseguiu, devido às falhas defensivas, que sobrecarregaram o goleiro Buffon – e a arbitragem polêmica também não ajudou. Pior do que os times anteriores foram os erros do Bayern de Munique, de defesa com Rafinha e o goleiro Ulreich, e também de ataque por falta de capricho nas finalizações. 

O Liverpool não se deu conta de quanto os times pagam caríssimo por errarem diante dos merengues, e pecou nas finalizações do trio Salah, Mané e Firmino, e principalmente na defesa com o inseguro goleiro Karios, um dos principais vilões do torneio ao aceitar dois gols e ser comparável, por aqui, com goleiros considerados pífios como Alex Muralha, quando jogava no Flamengo. Tudo ficou mais complicado depois que Salah foi lesionado no ombro por Sérgio Ramos, em lance de “judô” execrado por todo o mundo, não intencional mas imprudente. Depois disso o “faraó do Liverpool” foi obrigado a sair, correndo o risco de desfalcar a seleção egípcia na Copa do Mundo. 

Resultado: vitória dos Golias da Espanha contra os Davis da Inglaterra, por 3 a 1. Além dos dois gols aceitos pelo famigerado Karios, teve o golaço de Gareth Bale, de bicicleta, fazendo os amantes do futebol lamentarem o fato do País de Gales não estar na Copa. Mané fez o gol de honra. 

Bale imitou CR7 e fez um gol de bicicleta, para selar o tricampeonato (Getty Images)

Marcelo e Casemiro esperam levar outro troféu em julho na Rússia, assim como levaram anteontem no Real (Getty Images)

Não faltam lamentações de torcedores de outros times, dizendo que o Real Madrid é normalmente tratado de forma muito complacente pela arbitragem, ou faz pacto com o tinhoso, ou é integrante dos Illuminati, a suposta organização que governa o mundo, segundo os teóricos da conspiração, que cismam com o lema Novus ordo seclorum, a Nova Ordem dos Séculos constante na nota de um dólar. Esse lema não se encaixa no campeão Real Madrid. É melhor dizer que ele é parte da “Velha Ordem dos Anos”, a “Vetus ordo annorum”, por ser um clube tradicional, competitivo e financeiramente poderoso, ganhador de outros 12 campeonatos europeus.

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