Novamente a desídia do poder público e a exploração da miséria alheia feita por certos "movimentos sociais" resultaram na deterioração de um local tombado ao longo dos anos, resultando no desastre de ontem.
O cruel e horrível destino do edifício Wilton Paes de Almeida, no Centro de São Paulo. Pior é a possibilidade de haver mortes nesta tragédia (Handout) |
O Edifício Wilton Paes de Almeida, erguido em 1961, não era um projeto exemplar para a cidade. Seguia as tendências da época, usando vidro demais, tornando imperativo o uso de ar-condicionado em cidades tropicais e subtropicais como São Paulo. Mesmo assim, foi tombado pelo Patrimônio Histórico, em 1993. Infelizmente, com o tempo se tornou uma das várias vítimas do desmazelo das autoridades públicas, especializadas em tratar os patrimônios DE TODOS como se fosse DE NINGUÉM. Não cuidaram do prédio e nem evitaram, com a energia necessária e garantida pela lei, a invasão do prédio, ocupado há seis anos por 150 famílias de pessoas sem-teto, insufladas por grupos criminosos que se dizem "movimentos sociais"
Não ajuda em nada o fato da população também não saber valorizar suas cidades, entregando-as ao abandono e fazendo atos de anticidadania, como jogar lixo em qualquer lugar e se omitir quando alguém viola o espaço de todos, por meio de pichações, vandalismo e, neste caso, invasões organizadas. Deve-se diferenciar os verdadeiros movimentos que lutam pelos direitos dos sem-teto e das comunidades desfavorecidas, estes merecedores de apoio, daqueles oportunistas que se beneficiam da miséria do povo e o exploram, como parece ser o caso do Movimento de Luta Social por Moradia (MLSM), acusado de cobrar aluguel dos ocupantes do prédio, sem dar as mínimas condições de habitabilidade ao local.
Por causa do desabamento, outros prédios, que também já estavam em condições lastimáveis, ficaram em situação ainda pior. O prédio situado no outro lado da rua Antônio de Godói, local da catástrofe, também pegou fogo, dando mais trabalho para os bombeiros, induzido pelo forte calor do incêndio no Wilton Paes de Almeida. A Igreja Luterana, também tombada pelo Patrimônio Histórico, também sofreu danos terríveis - 80% da estrutura foi destruída - e sua restauração, tal como foi concebida, pode demorar anos e consumir, segundo avaliações, 5 mlhões de reais.
É necessário apurar as responsabilidades das lideranças da invasão e também as da União, dona do imóvel, e da Prefeitura. Porém, ainda mais prioritário é encontrar possíveis soterrados, cuidar dos desabrigados e localizar os outros locais habitados irregularmente, para evitar novas tragédias como essa. Ao menos o prefeito Bruno Covas, ocupando o cargo desde a casuística saída de João Dória Jr., está fazendo algo neste sentido.
Não ajuda em nada o fato da população também não saber valorizar suas cidades, entregando-as ao abandono e fazendo atos de anticidadania, como jogar lixo em qualquer lugar e se omitir quando alguém viola o espaço de todos, por meio de pichações, vandalismo e, neste caso, invasões organizadas. Deve-se diferenciar os verdadeiros movimentos que lutam pelos direitos dos sem-teto e das comunidades desfavorecidas, estes merecedores de apoio, daqueles oportunistas que se beneficiam da miséria do povo e o exploram, como parece ser o caso do Movimento de Luta Social por Moradia (MLSM), acusado de cobrar aluguel dos ocupantes do prédio, sem dar as mínimas condições de habitabilidade ao local.
Por causa do desabamento, outros prédios, que também já estavam em condições lastimáveis, ficaram em situação ainda pior. O prédio situado no outro lado da rua Antônio de Godói, local da catástrofe, também pegou fogo, dando mais trabalho para os bombeiros, induzido pelo forte calor do incêndio no Wilton Paes de Almeida. A Igreja Luterana, também tombada pelo Patrimônio Histórico, também sofreu danos terríveis - 80% da estrutura foi destruída - e sua restauração, tal como foi concebida, pode demorar anos e consumir, segundo avaliações, 5 mlhões de reais.
É necessário apurar as responsabilidades das lideranças da invasão e também as da União, dona do imóvel, e da Prefeitura. Porém, ainda mais prioritário é encontrar possíveis soterrados, cuidar dos desabrigados e localizar os outros locais habitados irregularmente, para evitar novas tragédias como essa. Ao menos o prefeito Bruno Covas, ocupando o cargo desde a casuística saída de João Dória Jr., está fazendo algo neste sentido.
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