Após horas de negociações e desentendimentos entre governo e lideranças dos caminhoneiros - e entre os próprios caminhoneiros - houve um acordo para suspender as manifestações por 15 dias, ou mais, se houver algum juízo.
Ficou acertada a isenção da Cide e o repasse à Petrobras de aproximadamente R$ 5 bilhões para custear os 10% de desconto no preço do óleo diesel para as refinarias, por um mês, além de possibilitar novos acordos para diminuir os preços dos pedágios a caminhões sem carga. E o Senado ainda votará, em breve, a reoneração da folha de pagamentos para, ao mesmo tempo, garantir a isenção da Cide e respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal (pelo menos formalmente). Em linguagem informal: outros setores (e o povo brasileiro) irão pagar a conta. Para quem parou e mandou parar o Brasil, o acordo é mais vantajoso do que um presente de mãe.
Quanto ao desabastecimento causado pelas paralisações, ele será revertido aos poucos, e isso vai levar tempo bem maior do que os quatro dias de bloqueios, ainda mais porque muitos radicalizados vão querer continuar as paralisações. Podemos conviver com alguns preços assustadores em alguns produtos, principalmente alimentos perecíveis como leite e hortaliças, pelo menos por enquanto.
E, por enquanto, chega de tratar sobre esse mesmo assunto. Amanhã este blog tratará de algo mais ameno, o que pode ser qualquer outro, como o cancelamento da reunião para o dia 12 de junho entre os bombásticos presidentes Trump e Kim Jong-un.
E, por enquanto, chega de tratar sobre esse mesmo assunto. Amanhã este blog tratará de algo mais ameno, o que pode ser qualquer outro, como o cancelamento da reunião para o dia 12 de junho entre os bombásticos presidentes Trump e Kim Jong-un.
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