Líderes das potências ocidentais foram comemorar os 75 anos do dia D, evento que marcou decisivamente o rumo da II Guerra Mundial.
No dia 6 de junho de 1944, tropas aliadas compostas por forças da Resistência Francesa, e tropas americanas, britânicas, canadenses e de outros países componentes dos Aliados, desembarcaram na Normandia, vindos da Inglaterra (Portsmouth) via Canal da Mancha, e iniciaram em território francês a Operação Overlord.
Parte do território francês estava anexada ao III Reich e a outra parte era governada por meio de um governo colaboracionista, conhecido como regime de Vichy. Em toda a França ocupada havia um grande contingente de tropas alemãs, comandadas pelo famoso Marechal Rommel (1894-1944), o "Raposa do Deserto".
As forças aliadas foram constituídas de dois exércitos, o primeiro comandado pelo general americano Omar Bradley (1893-1981) e o segundo, pelo general britânico Sir Miles Dempsey (1896-1969), recebendo ordens diretas dos comandantes Dwight Eisenhower (1890-1969) e Bernard Montgomery (1887-1975). Levaram algum tempo para desenvolver uma estratégia muito bem feita, pois precisavam vencer a forte presença dos alemães no território a ser reconquistado, e expulsar os invasores da França.
De início, sofreram muitos revezes e muito sangue aliado foi derramado na difícil missão, e apenas depois de meses de luta conseguiram libertar o território francês. Paris só foi libertada em 25 de agosto de 1944. Enquanto isso, os alemães, cercados também pelos soviéticos na Frente Oriental, foram aos poucos sendo minados, inclusive politicamente, resultando em um atentado contra Hitler naquele mesmo ano (20 de julho). Rommel, ferido nos combates da Normandia e implicado na conspiração, foi forçado a cometer suicídio, em outubro.
Parte do território francês estava anexada ao III Reich e a outra parte era governada por meio de um governo colaboracionista, conhecido como regime de Vichy. Em toda a França ocupada havia um grande contingente de tropas alemãs, comandadas pelo famoso Marechal Rommel (1894-1944), o "Raposa do Deserto".
As forças aliadas foram constituídas de dois exércitos, o primeiro comandado pelo general americano Omar Bradley (1893-1981) e o segundo, pelo general britânico Sir Miles Dempsey (1896-1969), recebendo ordens diretas dos comandantes Dwight Eisenhower (1890-1969) e Bernard Montgomery (1887-1975). Levaram algum tempo para desenvolver uma estratégia muito bem feita, pois precisavam vencer a forte presença dos alemães no território a ser reconquistado, e expulsar os invasores da França.
De início, sofreram muitos revezes e muito sangue aliado foi derramado na difícil missão, e apenas depois de meses de luta conseguiram libertar o território francês. Paris só foi libertada em 25 de agosto de 1944. Enquanto isso, os alemães, cercados também pelos soviéticos na Frente Oriental, foram aos poucos sendo minados, inclusive politicamente, resultando em um atentado contra Hitler naquele mesmo ano (20 de julho). Rommel, ferido nos combates da Normandia e implicado na conspiração, foi forçado a cometer suicídio, em outubro.
75 anos depois, ainda havia sobreviventes da luta pela libertação da França, e eles participaram das festividades, apesar da nonagenários. A maior parte dos veteranos era de origem norte-americana. Eles foram homenageados e condecorados com a Légion D'Honneur pelo presidente francês Emmanuel Macron, na presença de Donald Trump, do primeiro-ministro canadense Justin Trudeau e da demissionária primeira-ministra britânica Thereza May, que deve deixar o cargo amanhã.
A cerimônia representou uma pausa nas discussões sobre o Brexit, evento que desgastou politicamente a Grã-Bretanha e provocou o fim do mandato de May, que se viu obrigada a renunciar no dia 24 de maio. Boris Johnson é o favorito, no Partido Conservador, para disputar as eleições governamentais, e conta com o apoio nada discreto de Trump por sua posição aguerridamente pró-saída da União Européia, mas Johnson demonstra não ter a mesma simpatia pelo governante americano. Em 2015, um vídeo mostrava o então prefeito de Londres dizendo que o candidato à presidência pelo Partido Republicano era de uma "ignorância estonteante". Mas isso tudo ficou esquecido em território francês, por algumas horas, em prol de um evento que marcou o começo do fim de um conflito que marcou a humanidade para sempre.
Macron (esq.) e Trump (mais ao centro) junto aos veteranos do dia D, em Colleville-sur-Mer, na Normandia (Reuters) |
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