Anteontem, o Golden State Warriors impediu a conquista antecipada do título, na grande final da NBA, pelos Toronto Raptors. Ganhou por apenas um ponto, 106 a 105, e forçou a realização de mais dois jogos. O primeiro será jogado hoje, às 10 da noite no horário de Brasilia.
Também anteontem, na Copa do Mundo de futebol feminino, a seleção americana, franca favorita a levar o título, enfrentou o frágil time da Tailândia e não perdoou: 13 a 0 ( !!! ). Alex Morgan fez cinco tentos, e é a artilheira isolada da competição.
A derrota de hoje da Seleção feminina na mesma Copa, para as australianas, foi de 3 a 2. Um gol de diferença. Porém, as brasileiras estavam ganhando, de 2 a 0, com gols da "rainha" Marta (ainda não totalmente recuperada de uma lesão) e Cristiane, quando o jogo começou a mudar, e Foord fez um gol nos acréscimos do primeiro tempo. No segundo tempo, sem as duas veteranas, e com a perda de Formiga, suspensa pelo segundo cartão amarelo, as brasileiras deixaram as australianas empatarem. E a zagueira Mônica foi a vilã do jogo, fazendo gol contra e tornando a classificação para a fase final bastante incerta, pois elas vão precisar jogar com a forte equipe italiana.
Perder por um gol não é como perder por um ponto no basquete, um esporte totalmente diferente, onde os placares são bem mais dilatados. E os Raptors têm grande chance de conquistarem o título, se ganharem hoje. Já o time do Brasil vê a conquista da taça, a primeira delas numa Copa, ainda como utopia.
É possível imaginar um confronto entre as brasileiras e as americanas nesta Copa, se as primeiras vieram a conseguir a classificação. Caso as "meninas do futebol" não controlarem a ansiedade e aprenderem a jogar coletivamente, sem depender tanto das suas estrelas, um desastre virá, talvez comparável ao 8/7 sofrido pelo time masculino cinco anos atrás. Ou, na pior das hipóteses, aos 13 a 0 nas tailandesas.
N. do A.: Uma série de derrotas atormentam o governo Bolsonaro, que não conseguiu, por decisão do STF, extinguir os conselhos federais criados para fiscalização e controle da sociedade sobre as ações das estatais (para muitos, esses conselhos eram inúteis e só serviram para consumir o NOSSO DINHEIRO). Também não conseguiu emplacar o decreto das armas na CCJ do Senado, e a OIT, a Organização Internacional do Trabalho, ameaça colocar o Brasil na "lista suja" do trabalho infantil. Sem falar na reforma da Previdência, cujo formato está a se afastar daquele proposto por Paulo Guedes, impondo regimes de transição principalmente para as mulheres, retirando a capitalização e as aposentadorias rurais do texto, e deixando os Estados e municípios de fora. Todas essas derrotas, e mais o desgaste do ministro da Justiça, Sérgio Moro, podem deixar o governo bastante fragilizado, caso não houver capacidade de reação, capaz de aumentar a popularidade e/ou melhorar os indicadores sociais e econômicos. Nisso, Bolsonaro e o time feminino da CBF estão parecidos.
A derrota de hoje da Seleção feminina na mesma Copa, para as australianas, foi de 3 a 2. Um gol de diferença. Porém, as brasileiras estavam ganhando, de 2 a 0, com gols da "rainha" Marta (ainda não totalmente recuperada de uma lesão) e Cristiane, quando o jogo começou a mudar, e Foord fez um gol nos acréscimos do primeiro tempo. No segundo tempo, sem as duas veteranas, e com a perda de Formiga, suspensa pelo segundo cartão amarelo, as brasileiras deixaram as australianas empatarem. E a zagueira Mônica foi a vilã do jogo, fazendo gol contra e tornando a classificação para a fase final bastante incerta, pois elas vão precisar jogar com a forte equipe italiana.
Marta marcou na sua quinta Copa, mas não conseguiu evitar a derrota para a Austrália (Pascoal Guyot/AFP) |
Perder por um gol não é como perder por um ponto no basquete, um esporte totalmente diferente, onde os placares são bem mais dilatados. E os Raptors têm grande chance de conquistarem o título, se ganharem hoje. Já o time do Brasil vê a conquista da taça, a primeira delas numa Copa, ainda como utopia.
É possível imaginar um confronto entre as brasileiras e as americanas nesta Copa, se as primeiras vieram a conseguir a classificação. Caso as "meninas do futebol" não controlarem a ansiedade e aprenderem a jogar coletivamente, sem depender tanto das suas estrelas, um desastre virá, talvez comparável ao 8/7 sofrido pelo time masculino cinco anos atrás. Ou, na pior das hipóteses, aos 13 a 0 nas tailandesas.
N. do A.: Uma série de derrotas atormentam o governo Bolsonaro, que não conseguiu, por decisão do STF, extinguir os conselhos federais criados para fiscalização e controle da sociedade sobre as ações das estatais (para muitos, esses conselhos eram inúteis e só serviram para consumir o NOSSO DINHEIRO). Também não conseguiu emplacar o decreto das armas na CCJ do Senado, e a OIT, a Organização Internacional do Trabalho, ameaça colocar o Brasil na "lista suja" do trabalho infantil. Sem falar na reforma da Previdência, cujo formato está a se afastar daquele proposto por Paulo Guedes, impondo regimes de transição principalmente para as mulheres, retirando a capitalização e as aposentadorias rurais do texto, e deixando os Estados e municípios de fora. Todas essas derrotas, e mais o desgaste do ministro da Justiça, Sérgio Moro, podem deixar o governo bastante fragilizado, caso não houver capacidade de reação, capaz de aumentar a popularidade e/ou melhorar os indicadores sociais e econômicos. Nisso, Bolsonaro e o time feminino da CBF estão parecidos.
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