Sérgio Moro, apesar das denúncias e das ilações contra ele, ainda tem prestígio junto ao presidente Bolsonaro. O time de futebol feminino, apesar de seus problemas, venceu as italianas por 1 a 0 na Copa do Mundo, e vai para a próxima fase. No entanto, ambos ainda continuam ameaçados.
O ministro da Justiça pretende ir ao programa do Ratinho explicar sobre o episódio dos vazamentos divulgados pelo site The Intercept, expondo relações ilegais de cumplicidade entre o então juiz e Deltan Dallagnol. Ratinho, antes de ter programa próprio, fazia parte da equipe do programa Cadeia Neles, apresentado pelo já falecido Luís Carlos Alborghetti, conhecido pelo temperamento irascível e pela defesa de medidas duras contra a criminalidade, exaltando o trabalho de Moro quando ele ainda era um jovem e ainda pouco conhecido juiz em Curitiba.
Enquanto isso, o site libera novos vazamentos, sugerindo que Moro estava tentando proteger o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso das investigações da Lava Jato. FHC é acusado de ter recebido propina da Odebrecht, a construtora envolvida visceralmente com o Quadrilhão do PT e, agora, está com uma dívida de R$ 98 bilhões, por causa da qual pediu, ontem, recuperação judicial. Vale lembrar que a Lava Jato NÃO foi responsável pela bancarrota na empresa, usada e abusada pelos seus donos e principais executivos, em conluio com os governos de Lula e Dilma, políticos, doleiros e empresários envolvidos no maior escândalo de corrupção em nossas plagas.
No meio dos escândalos, Rodrigo Tacla Duran, o advogado e doleiro que acusou de corrupção um amigo do ex-juiz (Carlos Zuccolotto), voltou ao noticiário, dizendo ser vítima de extorsão de advogados ligados à Lava Jato, principalmente um sócio da mulher de Moro (Marlus Arns) para não ser preso. Duran nunca foi devidamente investigado, e nem os apontados por ele como autores de delitos.
Por outro lado, setores da imprensa e da oposição culpam Moro por sua suposta participação na vitória de Jair Bolsonaro nas eleições do ano passado, inviabilizando a candidatura do ex-presidente Lula, apontado como o grande chefe do Quadrilhão, mas condenado, por enquanto, apenas por delitos menores como a posse suspeita do sítio de Atibaia e do triplex do Guarujá, em sentenças que podem vir a ser anuladas, colocando em dúvida a lisura do responsável por elas e a sua fama de seguidor da lei.
Se Sérgio Moro corre perigo de ver seus planos irem para as calendas gregas, na mesma situação está a Seleção Feminina. Elas conseguiram vencer as italianas com gol de Marta, cobrando um pênalti duvidoso, mas, por conta dos resultados, não escaparam do terceiro lugar no grupo, devido à vitória das australianas sobre as jamaicanas por 4 a 1. O saldo de gols favoreceu as rivais da Oceania, que ficaram com o segundo lugar. Apesar da derrota, o time italiano não perdeu o primeiro lugar.
Marta (dir.) e Thaisa comemoram o gol que deu a vitória à Seleção (AFP) |
Na próxima fase, é bem possível que a equipe brasileira, com poucos talentos jovens e excessivamente dependente de Marta e Cristiane, enfrente as donas da casa, ou seja, as francesas. Será uma dura provação jogar com um time considerado favorito, e ainda apoiado pela torcida local. O sonho do inédito título na Copa do Mundo de futebol feminino continua em xeque. Porém, o time conseguiu jogar melhor do que nas duas partidas anteriores, e a "rainha" Marta conquistou mais um feito: fazer 17 gols em Copas, sendo artilheira isolada na história dessa competição. Mal comparando, ela supera os 16 gols do alemão Klose nas Copas masculinas.
N. do A.: A respeito das eleições de 2018, vistas como fortemente influenciadas por Sérgio Moro, continuam as denúncias de fake news nas redes sociais para beneficiar o atual mandatário, e muitos expõem essa notícia como se os usuários das redes fossem todos estúpidos e manipuláveis, e as fake news fossem fator tão importante para o resultado das urnas. As milhões de notícias mentirosas liberadas de forma criminosa a mando de certas empresas difamavam, igualmente, Haddad e Bolsonaro.
N. do A.: A respeito das eleições de 2018, vistas como fortemente influenciadas por Sérgio Moro, continuam as denúncias de fake news nas redes sociais para beneficiar o atual mandatário, e muitos expõem essa notícia como se os usuários das redes fossem todos estúpidos e manipuláveis, e as fake news fossem fator tão importante para o resultado das urnas. As milhões de notícias mentirosas liberadas de forma criminosa a mando de certas empresas difamavam, igualmente, Haddad e Bolsonaro.
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