terça-feira, 25 de junho de 2019

Não foi desta vez

No STF, houve o esperado julgamento do habeas corpus de Lula pela Segunda Turma. E, ao contrário do que os defensores do ex-presidente esperavam, nenhum dos recursos para beneficiá-lo foi aceito.

Por 4 votos a 1, com a discordância de Ricardo Lewandowski, decidiram por adiar o julgamento da suspeição de Sérgio Moro e do habeas corpus a Lula. A defesa queria evitar que o benefício fosse julgado para o segundo semestre, sem sucesso.

Por 3 votos a 2, com a discordândia de Lewandowski e de Gilmar Mendes, não vão soltar Lula de forma preventiva, até o processo anterior ficar concluído.

Com isso, aquele que foi considerado o chefe do Quadrilhão vai continuar na cadeia, mas a situação de Sérgio Moro ainda não é nada confortável. Ele foi aos Estados Unidos, sem divulgar a agenda, enquanto mais detalhes do vazamento são divulgados pelo site The Intercept, e Glenn Greenwald é hostilizado pelos deputados durante sua acareação dentro da Câmara. Ele volta a dizer que o conteúdo é autêntico e o ex-juiz é o chefe da Força Tarefa (tarefa estranha a magistrados, por ser de investigadores), para grande irritação de muitos parlamentares, que chegaram a partir para os insultos pessoais, aludindo à homossexualidade e às posições políticas do jornalista e de seu companheiro, David Miranda, do PSOL.

Lula e seu nêmesis, o ministro Moro, continuam a motivar e dar sequência a esta trama de mau gosto, enquanto a corrupção e a rapina, apesar de todo o empenho para combatê-las, ainda atormentam o país. 

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