Faz quase vinte graus Celsius por aqui em São Paulo, no momento da redação desta postagem. Nunca senti um começo de inverno tão quente.
Em Brasília, onde as temperaturas costumam ser mais altas do que na capital paulista, o clima está realmente quente, e não só no sentido literal, devido ao escândalo dos vazamentos publicados pelo site The Intercept. A defesa do ex-presidente Lula se empenha em tentar a liberdade de seu cliente, e recorre à Procuradoria-Geral da República, que tem dúvidas sobre a autenticidade do conteúdo vazado. Os advogados devem insistir, com o argumento da suspeição de Moro por ele estar falando com a Força-Tarefa, logo a sentença seria nula e, neste caso, valeria a expressão latina In dubio pro reo (a dúvida favorece o réu). Mas para muitos magistrados e juristas o caso não é assim tão simples, e depende do julgamento do STF.
Isso tudo não é tão relevante para os destinos do mundo. No Hemisfério Norte, onde é verão, existem locais bem próximos de uma "ebulição", como no Golfo Pérsico, onde um drone americano foi derrubado por forças iranianas. Isso despertou a fúria do presidente americano Donald Trump, e por um triz ele não mandou responder militarmente ao que ele considera um ato de guerra. Desde ontem, o preço do petróleo aumentou signficativamente. No dia 19, custava pouco mais de US$ 61, e agora está em mais de US$ 65. A escalada da tensão naquela região da Ásia Ocidental pode significar aumentos maiores e impacto no preço dos combustíveis em todo o mundo, inclusive no Brasil, onde já ninguém está contente na hora de abastecer. Sem falar no encarecimento dos produtos industrializados, onde o plástico, cujas matérias primas são derivados do petróleo, é fundamental.
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