Jair Bolsonaro foi até Aragarças, em Goiás, para promover o projeto Juntos Pelo Araguaia, em conjunto com os governos de Goiás e do Mato Grosso. Neste projeto, a intenção é recuperar o rio Araguaia, comprometido pelo desmatamento ilegal e pelos esgotos. A iniciativa, feita no dia do Meio Ambiente, também é uma resposta aos críticos, que apontam o presidente como aliado dos desmatadores.
Enquanto isso, sua nova medida provisória vai ser analisada pelo Congresso. Ela prevê aumentar para 40 pontos o limite para a suspensão do CNH, além de outras medidas como não multar quem não usa a cadeirinha para crianças e afrouxar as regras para motoristas usuários de drogas e outras substâncias ilícitas, como os "rebites" usados pelos caminhoneiros. Se os deputados e senadores tiverem bom senso, devem rejeitar ou simplesmente esquecer essa medida do governo, que é uma ode aos maus costumes no trânsito, e votar as reformas e o pacote anti-crime, que são mais importantes para o país.
Por enquanto, eles estão interessados em engessar o Executivo: a Câmara votou pelo "orçamento impositivo", que destina mais dinheiro às emendas parlamentares. O efeito colateral disso é o risco maior de se fazer "pedaladas fiscais" para o governo driblar a Lei da Responsabilidade Fiscal. Isso foi um dos motivos para a ex-presidente Dilma Rousseff ser cassada.
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