Em Lima, capital do Peru, os atletas brasileiros se empenham nos Jogos Panamericanos, infelizmente com pouca repercussão da mídia.
Embora seja tarde demais para corrigir esse erro, vale registrar o desempenho da delegação: até agora são 10 medalhas de bronze, quatro de prata e seis de ouro. Naturalmente, os Estados Unidos lideram o quadro de medalhas, com o México em segundo e a Colômbia em terceiro. Ou seja, até mesmo os canadenses estão sofrendo mais para conquistar medalhas.
Isaquias Queiroz, um dos mais destacados atletas do Brasil, ganhou o ouro na categoria C1 1.000 m. Não existem no continente concorrentes à altura do baiano, só mesmo na Europa. Uma pena não ter concorrido nas finais do C2 1.000 m, para duplas, porque o seu parceiro, Erlon de Souza, passou mal e desmaiou, antes da prova individual.
Isaquias Queiroz mostrou sua capacidade, mas se frustrou nos Jogos Panamericanos por só disputar uma prova, a C1 1.000 m (Paulo Florido) |
Arthur Zanetti é outro atleta entre os melhores do mundo, e ele ajudou a equipe de ginástica artística masculina a ganhar o ouro por equipes, juntamente com Caio Souza, Luís Porto, Francisco Barreto e Arthur Nory. Conseguiram 250,450 pontos nas seis provas, incluindo as argolas e as barras fixas, deixando americanos e canadenses para trás. Flávia Saraiva, outro nome conhecido deste esporte, conquistou o bronze.
Edival Pontes conquistou a sua medalha dourada no taekwondo, derrotando o dominicano Bernardo Pie na final, por 17 a 14.
Luísa Baptista, do triatlo, foi a primeira a ganhar o ouro, fazendo dobradinha com a compatriota Vittoria Lopes. Manoel Messias também competiu na modalidade, ganhando a prata. Hoje, ele se juntou à equipe masculina no revezamento, e eles subiram no alto do pódio.
Luísa Baptista, do triatlo, foi a primeira a ganhar o ouro, fazendo dobradinha com a compatriota Vittoria Lopes. Manoel Messias também competiu na modalidade, ganhando a prata. Hoje, ele se juntou à equipe masculina no revezamento, e eles subiram no alto do pódio.
A veterana Jaqueline Mourão competiu na prova de mountain bike e foi premiada com a medalha de bronze. Henrique Avancini sofreu com um pneu furado no ciclismo, e por pouco não conquistou a histórica medalha de ouro, terminando a prova em segundo lugar.
Todos os esportistas de Lima são candidatos ao selo de "Orgulho Nacional", ao contrário de muita gente com a qual eles disputam espaço na mídia. Alguns deles não podem ser selados, por serem altas autoridades (inclusive o presidente Bolsonaro), e mesmo assim não se esforçam para merecer a admiração dos brasileiros, muito pelo contrário. Que dizer, então, dos responsáveis pelo assassinato do cacique Emyrá, da tribo Wajapi do Amapá, e pelo massacre no presídio de Altamira?
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