segunda-feira, 29 de julho de 2019

Atletas brasileiros se destacam nos Jogos Panamericanos de Lima

Em Lima, capital do Peru, os atletas brasileiros se empenham nos Jogos Panamericanos, infelizmente com pouca repercussão da mídia. 

Embora seja tarde demais para corrigir esse erro, vale registrar o desempenho da delegação: até agora são 10 medalhas de bronze, quatro de prata e seis de ouro. Naturalmente, os Estados Unidos lideram o quadro de medalhas, com o México em segundo e a Colômbia em terceiro. Ou seja, até mesmo os canadenses estão sofrendo mais para conquistar medalhas. 

Isaquias Queiroz, um dos mais destacados atletas do Brasil, ganhou o ouro na categoria C1 1.000 m. Não existem no continente concorrentes à altura do baiano, só mesmo na Europa. Uma pena não ter concorrido nas finais do C2 1.000 m, para duplas, porque o seu parceiro, Erlon de Souza, passou mal e desmaiou, antes da prova individual. 

Isaquias Queiroz mostrou sua capacidade, mas se frustrou nos Jogos Panamericanos por só disputar uma prova, a C1 1.000 m (Paulo Florido)

Arthur Zanetti é outro atleta entre os melhores do mundo, e ele ajudou a equipe de ginástica artística masculina a ganhar o ouro por equipes, juntamente com Caio Souza, Luís Porto, Francisco Barreto e Arthur Nory. Conseguiram 250,450 pontos nas seis provas, incluindo as argolas e as barras fixas, deixando americanos e canadenses para trás. Flávia Saraiva, outro nome conhecido deste esporte, conquistou o bronze.

Edival Pontes conquistou a sua medalha dourada no taekwondo, derrotando o dominicano Bernardo Pie na final, por 17 a 14.

Luísa Baptista, do triatlo, foi a primeira a ganhar o ouro, fazendo dobradinha com a compatriota Vittoria Lopes. Manoel Messias também competiu na modalidade, ganhando a prata. Hoje, ele se juntou à equipe masculina no revezamento, e eles subiram no alto do pódio.

A veterana Jaqueline Mourão competiu na prova de mountain bike e foi premiada com a medalha de bronze. Henrique Avancini sofreu com um pneu furado no ciclismo, e por pouco não conquistou a histórica medalha de ouro, terminando a prova em segundo lugar.

Todos os esportistas de Lima são candidatos ao selo de "Orgulho Nacional", ao contrário de muita gente com a qual eles disputam espaço na mídia. Alguns deles não podem ser selados, por serem altas autoridades (inclusive o presidente Bolsonaro), e mesmo assim não se esforçam para merecer a admiração dos brasileiros, muito pelo contrário. Que dizer, então, dos responsáveis pelo assassinato do cacique Emyrá, da tribo Wajapi do Amapá, e pelo massacre no presídio de Altamira?

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