Hoje, o ministro da Educação Abraham Weintraub lançou o projeto Future-se, para estimular a parceria das empresas privadas nas universidades federais.
Segundo o MEC, é uma maneira de diminuir a dependência do NOSSO DINHEIRO para custear o ensino público, além de melhorar o acesso dos estudantes ao mercado de trabalho.
As medidas propostas incluem a autorização para naming rights de prédios públicos, algo contraverso. Para darem certo, precisam de ajustes para se adequarem à legislação, além da colaboração ativa da sociedade. A íntegra pode ser lida AQUI.
Naturalmente, os reitores das universidades estão reticentes, pois o programa requer mais detalhamento. Ao menos, a adesão é voluntária. Já a UNE e os sindicatos ligados às universidades, assim como parte da mídia, denunciam o risco desse plano vir a degenerar em um processo de privatização das universidades federais. O MEC garante que isso não irá ocorrer, e nega, inclusive, uma futura cobrança de mensalidade para os estudantes.
Caso o Future-se vingar, a educação superior brasileira estará acompanhando a tendência mundial, mas o processo certamente não será tão tranquilo quanto o MEC e o resto do governo esperam, pois haverá resistência, e não só ideológica, por parte dos agentes envolvidos.
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