Em 2016, o escritor sul-africano Deon Meyer escreveu um romance apocalíptico, onde um homem e seu filho tentam sobreviver num mundo quase vazio.
Este livro era para ser totalmente ficcional, especulando sobre o fim dos tempos, causado não por armas nucleares, mas por um parasita, sugerido pelo infectologista Wolfgang Preiser, da universidade sul-africana de Stellenbosch, e seu colega Richard Tedder, da University College, em Londres.
Curiosamente, eles citaram um "coronavírus", capaz de erradicar 95% da humanidade.
Este foi o agente causador do drama existencial dos dois protagonistas, em Fever, livro ainda não traduzido para o português. Recebeu elogios da imprensa especializada e do famoso autor de contos terríveis, Stephen King.
A capa do livro na Amazon (Divulgação) |
Por causa disso, o escritor é considerado atualmente um profeta. Mas a intenção não era prever um futuro distópico, e sim descrever algo que, em tese, não poderia ocorrer na realidade!
O dr. Preiser foi um dos autores de um livro didático chamado Virologia, que também aborda os coronavírus, representados pela SARS, um outro vírus também surgido na China, responsável por uma grande pandemia em 2001, mas sem causar grande preocupação por aqui.
O livro Virologia; um dos autores foi consultado pelo autor de Fever para seu livro que deveria ser totalmente ficcional (Divulgação, pelo site da Saraiva) |
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