Carlos Alberto Decotelli da Silva tem a árdua missão de comandar a pasta responsável pelo futuro do Brasil: o da Educação.
O novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli (Ag. Brasil) |
Ex-presidente do Fundo Nacional pelo Desenvolvimento da Educação entre fevereiro de agosto do ano passado, formado em Ciências Econômicas pela UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), com mestrado na Fundação Getúlio Vargas (FGV), doutorado na Universidade Nacional de Rosário, Argentina, e pós-doutorado na Universidade de Wuppertal, na Alemanha. Criou o curso de MBA em Finanças no Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC), juntamente com o titular da Economia, Paulo Guedes. Também é oficial reformado da Marinha, mas faltam informações sobre a patente com a qual passou para a reserva.
Tornou-se o terceiro ministro da Educação do governo Jair Bolsonaro, depois de Ricardo Vélez Rodriguez e Abraham Weintraub. Promete ser bem sucedido na pasta onde os antecessores fracassaram, em meio a brigas ideológicas. Decotelli, com perfil mais técnico, tem também bom trânsito na política.
Boa parte da imprensa, porém, lembra que ele autorizou uma licitação de R$ 3 bilhões para equipar computadores e outros equipamentos para escolas públicas, sustada pela CGU, devido ao órgão ter encontrado irregularidades, como a relativamente baixa quantidade de computadores (30 mil) por um valor tão alto. Nem levaram em consideração o fato de Decotelli ser afrodescendente, primeiro negro no ministério de Bolsonaro e segundo na história da pasta, sendo o primeiro José Henrique Paim, do qual pouca gente se lembra, nomeado por Dilma Rousseff em 2014, no final do primeiro mandato.
Para o Brasil conhecer progressos numa área tão negligenciada, o novo ministro deve realmente ser lembrado para a posteridade, devido aos seus feitos administrativos e pela responsabilidade na gestão dos recursos, e não pelas polêmicas e escândalos.
O currículo do ministro é questionado após sua nomeação, pois há indícios de plágio no mestrado, não conclusão do doutorado por falta de aprovação na tese e inexistência de algum documento comprobatório na Universidade de Wuppertal, onde ele trabalhou, mas não como pós-doutorando, devido à falta do título acadêmico.
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