Vândalos infiltrados entre os grupos antirracistas e os "antifas" estão depredando estátuas de pessoas que consideram como símbolos da escravidão e da exploração dos povos. Nos Estados Unidos, uma estátua de Cristóvão Colombo é decapitada em Boston, enquanto outra é atirada num lago, em Richmond, estado da Virgínia. Em Londres, a capital britânica, uma estátua de Winston Churchill, o primeiro-ministro que tomou à frente dos combates contra o fascismo durante a II Guerra Mundial, foi pichada, com os dizeres Was a racist (Era um racista). No continente europeu, Bruxelas, a capital da Bélgica, foi danificada a estátua do outrora impiedoso rei belga Leopoldo II, conhecido por tornar o Congo, atual país na África central, sua propriedade particular.
Em todo o mundo destroem e depredam, à maneira do Daesh, o "Estado Islâmico", sob o pretexto de combater símbolos da depravação, como se isso corrigisse os males do racismo, do autoritarismo e da opressão. Daqui a pouco vão querer invadir os museus à procura de estátuas de Hitler, Mussolini, Salazar ou Francisco Franco, líderes comprovadamente fascistas, ou qualquer outro representante "maldito" da "extrema direita", aproveitando para destruir qualquer outra obra no caminho, vítima inocente da "boa causa".
No Brasil, ainda não se chegou a esse ponto, mas muitas estátuas podem vir a se tornar alvos de pretensos defensores dos oprimidos. É o caso da figura de Borba Gato, o bandeirante, antigo explorador do Brasil colonial visto como perseguidor de indígenas, já bastante citada neste blog, um dos marcos da Avenida Santo Amaro. Borba Gato encabeça a lista de alvos e há quem queira realmente derrubá-lo ou removê-lo, de acordo com alguns abaixo-assinados.
Temos estátuas de Anhanguera na Avenida Paulista, e de Fernâo Dias em Ibituruna (Minas Gerais), ambos também bandeirantes. O Monumento às Bandeiras no Parque Ibirapuera e a estátua do bandeirante em Santana de Parnaíba. Estátuas de figuras da chamada "extrema direita", como o marechal Floriano Peixoto no Rio de Janeiro ou os presidentes do regime militar. Pode sobrar para D. Pedro I, o proclamador da Independência (e monarca autoritário) ou Pedro Álvares Cabral, o descobridor do Brasil.
Temos estátuas de Anhanguera na Avenida Paulista, e de Fernâo Dias em Ibituruna (Minas Gerais), ambos também bandeirantes. O Monumento às Bandeiras no Parque Ibirapuera e a estátua do bandeirante em Santana de Parnaíba. Estátuas de figuras da chamada "extrema direita", como o marechal Floriano Peixoto no Rio de Janeiro ou os presidentes do regime militar. Pode sobrar para D. Pedro I, o proclamador da Independência (e monarca autoritário) ou Pedro Álvares Cabral, o descobridor do Brasil.
Os defensores da preservação histórica devem se posicionar de forma clara e contundente contra esse vandalismo, que agride a memória dos povos, além de ser a pior maneira de defender uma ideia. Laurentino Gomes, conhecido historiador e autor dos livros 1808, 1822 e 1889, já se manifestou nas redes sociais, mas muitos ainda não fizeram isso, pelo bem do país e da civilização.
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