segunda-feira, 15 de junho de 2020

Sara conseguiu o que queria

Com o ato tresloucado do grupo chamado "300 pelo Brasil", atacando o STF com fogos de artifício e invadindo o Congresso, a sua líder, Sara Fernanda Geromini, conhecida como Sara Winter, não podia ter um destino diferente. 

Sara Winter é apoiada pelos bolsonaristas e olavistas (Dida Sampaio/Estadão)


A ex-FEMEN foi detida pela Polícia Federal, junto com mais cinco companheiros de "luta". E com ampla cobertura da imprensa, como ela queria. 

Caso Sara não for exemplarmente punida por estes atos extremistas, ela certamente vai ganhar mais apoio da ala mais radical do bolsonarismo, e talvez até se candidate a deputada pelo partido "Aliança pelo Brasil", que ainda não existe. De qualquer forma, ela vai continuar a tentar a "ucranização" do Brasil, com grupos armados impondo a sua vontade em nome dos valores tradicionais (leia-se, em nome de uma ditadura de "salvação nacional"). 


N. do A.: As manifestações de ontem colocaram o governo Bolsonaro em dificuldade, pois o ministro  da Educação Abraham Weintraub participou, repetindo o que disse na famigerada reunião de 22 de abril, sobre os "vagabundos". Já se fala em demissão, principalmente em setores da mídia, que nunca gostaram do ministro e seus esforços para "desideologizar" o ensino no país, nada conseguindo além de conquistar a reprovação de professores, diretores, reitores e outros profissionais do ramo. Reuniu-se em aglomeração sem máscara, e vai pagar multa de R$ 2.000,00. 



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