Devido à pandemia, muitos se preocupam mais com o ambiente dentro de casa, onde muitos se abrigam para evitar o contágio.
A maneira mais barata de manter o ambiente limpo é mesmo usar a vassoura ou o esfregão e não economizar nos desinfetantes e sabões para a faxina.
Além disso, há os aparelhos que prometem purificar o ar e matar os micro-organismos. Foram projetados especialmente para combater fungos e ácaros, mas os fabricantes também prometem o controle de bactérias e também de vírus. Presume-se que o coronavírus esteja entre eles.
Há duas categorias de purificadores: os ionizadores, os térmicos e os filtrantes.
Os purificadores filtrantes forçam o ar a entrar para um recipiente com material filtrante, como carvão ativado, retendo boa parte do material particulado, potencialmente nocivo ao ambiente. Requer manutenção periódica para a troca dos filtros. Um exemplo é o Honeywell 16200.
Os ionizadores, mais comuns dos purificadores, transformam os gases do ar, principalmente o oxigênio, em íons negativos e positivos. As reações químicas podem ou não ser induzidas para a produção de ozônio, ou seja, quebrar uma molécula de oxigênio (formada por dois átomos iguais) e um dos átomos ser incorporado a uma molécula intacta. O ozônio, porém, é um gás perigoso para o organismo a partir de certas concentrações, embora os fabricantes garantam a segurança de seus produtos. Um exemplo é o Samsung Virus Doctor.
Os esterilizadores térmicos possuem resistências internas para aquecerem o ar em seu interior, matando os micro-organismos pela alta temperatura, até 270 graus Celsius, como é o caso do mais famoso deles, o Sterilair.
Não há garantia que eles sejam uma arma contra o coronavírus, mesmo porque há poucos testes e eles avaliam a eficácia contra fungos e bactérias, organismos visíveis aos microscópios comuns. Os vírus requerem microscopia eletrônica para serem observados.
N. do A.: O "vírus" do autoritarismo é uma praga difícil de combater e nem os mais caros e potentes esterilizadores de ar são eficientes contra ele. Parece que o ministro da Justiça André Mendonça está "infectado" ao ordenar um inquérito contra o chargista Renato Aroeira, que fez uma caricatura do presidente Jair Bolsonaro pintando a cruz representando um hospital como se fosse uma suástica, dizendo: "Bora invadir outro?".
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