Já houve pelo menos duas versões do clássico de 1983, mas nenhuma delas capaz de superar o original. A Netflix promete, em julho, lançar algo um pouco mais fiel, uma continuação menos inocente da velha animação com as técnicas contemporâneas. No cartoon de 1983, havia limitações nos movimentos e muito reaproveitamento de cenas, mas tinha lá o seu charme. O enredo também era divertido, apesar de simples, baseado no velho dualismo do bem, representado pelo guerreiro de Etérnia e seus amigos, contra o mal, Esqueleto e seus lacaios.
He-Man (direita) em cena contra o antologico vilão com cara de caveira, Esqueleto (Divulgação) |
Na nova versão, haverá maior espaço para Teela, a capitã da guarda e filha de Mentor, o braço direito do rei Randor e amigo de He-Man. Ela também passará a descobrir - finalmente - que He-Man e o príncipe Adam são a mesma pessoa. No original, era óbvia e até risível a semelhança entre os dois, mas somente Mentor, o atrapalhado mágico Gorpo e a Feiticeira, guardiã do Castelo de Grayskull, guardavam o segredo da transformação.
Recentemente, houve uma versão infantilizada da irmã de He-Man, She-Ra, mas não agradou devido à simplificação dos traços. Muitos com mais de 40 anos se lembram da heroína, suas roupas que deixavam as pernas à mostra e revelavam as curvas do corpo, além de ter muita valentia para enfrentar o terrível Hordak, o antigo mestre de Esqueleto. A versão de 2018 parece uma menina
Este cartoon vai aproveitar para lançar vários bonecos da Mattel, como aconteceu naquela década louca. Porém, não haverá a famosa dublagem de Garcia Jr. como o herói, e talvez nem a voz de Isaac Bardavid na voz de Esqueleto, e muito menos Orlando Drummond, este se recuperando de problemas recentes de saúde aos 101 anos, para dublar o feroz Gato Guerreiro. Provavelmente, nesta versão de 2021 o tigre não fala, ao contrário da versão antiga.
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