Na nossa tão mal falada América Latina, dois países estão indo para o caminho da falência política, onde já está a Venezuela.
Peru e México estão dando mostras preocupantes de ruptura institucional e anomia, caminhos a serem evitados a todo custo pelo Brasil.
Keiko Fujimori disputou a presidência com Pedro Castillo; os dois sofreram com índice altíssimo de rejeição (Cesar Bazan/Martín Mejia/AFP) |
O primeiro enfrenta instabilidades desde a renúncia de Pedro Paulo Kuczinski em 2018, substituído pelo vice Martin Vizcarra, deposto por um impeachment dois anos depois. Manuel Merino, presidente do Congresso, assumiu, mas renunciou no mesmo dia, substituído por Francisco Sagasti. E agora, nas eleições, marcadas pela rejeição e pela polarização, o eleito foi um ex-membro do braço político do grupo guerrilheiro Sendero Luminoso, Pedro Castillo, disputando voto a voto com a filha do ex-ditador Alberto Fujimori, Keiko. Esta última acusa a eleição de fraude e não irá aceitar facilmente o resultado.
Por sua vez, o segundo teve uma eleição parlamentar marcada pela morte de 96 candidatos e centenas de outros envolvidos no pleito, inclusive casos de mãos e até duas cabeças decepadas deixadas em locais de votação na cidade de Tijuana, na fronteira com os Estados Unidos.
Outros países correm o mesmo perigo, inclusive o Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário