Uma quadrilha de 50 bandidos aterrorizou Araçatuba, uma das maiores cidades paulistas, usando explosivos, drones e organização típica de crime organizado para roubar caixas eletrônicos de três bancos e usando civis como escudos humanos. A polícia tentou intervir e durante a fuga três homens morreram: um dos reféns, um crininoso e uma pessoa que inocentemente estava filmando o momento da barbárie.
Isso deve ser encarado como algo normal? Ou ser comparado com o cangaço, como fazem alguns veículos de imprensa? Associar isso a uma visão romântica de grupos de bandidos do sertão parece algo de intelectual de botequim que nunca foi assaltado na vida.
Estes e outros tipos de violência são uma ameaça a qualquer um de nós, brasileiros. Precisamos estar sempre precavidos e atentos à realidade. Não será a última vez onde quadrilhas fazem operações como essa, enquanto as polícias sofrem com trabalhar em meio às falta de verbas e equipamentos, isso quando não se dedicam a apoiar atos de exceção com o pretexto de se dizerem aliados do presidente Jair Bolsonaro, ou se deixam corromper. Por outro lado, dentro dos gabinetes e nos palanques, chegam as velhas promessas de nossas autoridades públicas, a começar pelo governador paulista João Dória.
Caminhamos para a distopia, se os responsáveis pela segurança dos cidadãos não combaterem a violência como se deve, e não como está sendo feito.
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