Com o final desta Olimpíada conturbada pela pandemia, a delegação brasileira acabou fazendo sua melhor campanha da História, superando até a Rio 2016, com a mesma quantidade de medalhas de ouro (7) e prata (6), e dois bronzes a mais (8).
A campanha ficou bastante satisfatória, considerando normais as derrotas da Seleção feminina de vôlei para os Estados Unidos por 3 sets a 0 e a derrota da puglista Beatriz Ferreira para a irlandesa Keilie Harrington, na disputa do ouro inédito. No caso específico do time de vôlei, a superioridade das americanas foi evidente nos dois primeiros sets (25-21 e 25-20), e no terceiro set as brasileiras praticamente desistiram de reagir, e o placar ficou em 25 a 14. A ausência de Tandara, suspensa por doping, provavelmente não seria justificativa para esse desempenho.
No encerramento, sempre menos aparatoso que a abertura, notou-se a economia, apesar de alguns momentos brilhantes, como a apresentação de artistas japoneses, aspectos da próxima cidade a sediar os Jogos - Paris, em 2024 - e a redoma se fechando em torno da tocha enquanto ela se apagava, formando uma bola. Rebeca Andrade, a nova sensação da ginástica artística e ganhadora de medalhas de prata e ouro, também chamou a atenção, ao se apresentar com a bandeira do nosso país.
A pira olímpica prestes a fechar-se; ela irá reabrir na abertura das Paralimpíadas, próximo dia 24 (Leon Naal/Getty Images) |
Espera-se que em Paris a epidemia já esteja sob controle. Tóquio pagou um preço exorbitante para realizar os Jogos e agora está contabilizando os prejuízos bilionários. Seria pior ainda, pelo menos finaneiramente, se o evento não tivesse acontecido. Provavelmente, havará novo surto de COVID-19 em decorrência da vinda de atletas, dirigentes e pessoal de apoio vindo de fora, mas isso será monitorado.
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