Lembro-me quando acompanhei a final da Copa do Mundo pela televisão. Estava com certo receio de presenciar um jogo sofrido, pois era contra o time alemão, contra o qual o Brasil nunca havia jogado na história do torneio. Eles tinham o badalado goleiro Oliver Kahn, considerado o melhor do mundo na época. Mas a apreensão foi se dissipando quando ele tomou os dois gols do Ronaldo, o Fenômeno, então com seu cabelo estilo "Cascão".
Ronaldo (dir.) foi o craque da Copa em 2002, enquanto Cafu era o capitão da Seleção (Getty/Goal) |
O time de Felipão, mal visto pela imprensa por seu comportamento hostil, arrogante e rabugento, se tornou pentacampeão. Levantei o meu sobrinho Roger, então com 2 anos e 9 meses, como o Cafu fez com a taça da Copa, e ele gostou da farra (*).
Para comemorar o fato, acabei fazendo uma série de quadrinhos, já publicada aqui no blog. Ler AQUI.
Felipão passou a receber outro tratamento, mais respeitoso, pois foi o comandante do time vitorioso. Nem imaginaríamos o que iria acontecer depois, em 2014, quando ele voltou a ser o técnico da Seleção Brasileira.
(*) Agora, o meu sobrinho está com 22 anos e desde então nunca viu o Brasil ser campeão de novo. Ele nem liga tanto assim para futebol. Levou na gozação o vexame na Copa de 2014, durante o 8/7. E provavelmente vai achar normal qualquer resultado no Catar, neste fim de ano.
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