Depois dos ministros do TSE e do STF Edson Fachin e Luís Roberto Barroso defenderem no exterior a lisura das urnas eletrônicas e os trabalhos das instituições para assegurarem a normalidade das eleições neste ano, com direito a críticas ao Executivo, o presidente Bolsonaro disse a alguns embaixadores o seu parecer afirmando o contrário.
O presidente brasileiro faz tática semelhante a Donald Trump para contestar a segurança dos votos nas eleições presidenciais (Isac Nóbrega/PR/Flickr) |
Muitos seguidores dele continuam a não confiar nas urnas brasileiras e ameaçam contestar os resultados em caso de vitória de Lula. Bolsonaro respaldou essas opiniões e disse que hackers poderiam interferir, trocando os nomes dos candidatos remotamente, embora não haja provas conclusivas a respeito.
Uma das autoridades é o embaixador suíço, mas os demais ouvintes do presidente não tiveram seus nomes e origens reveladas pela grande mídia, e fala-se em apenas sete representantes na Ásia, na Europa e na América Latina. Eles foram orientados a não respaldar as falas de Bolsonaro, consideradas conceitualmente erradas ou mentirosas pela opinião pública internacional.
Tanto os ministros do Judiciário quanto o eleito para governar o Brasil desde 2019 expressaram suas versões pessoais, sujeitas a contestação por parte dos técnicos e especialistas das urnas e do software que as controla. Ainda não há elementos para condenar o sistema de votação, e a dúvida favorece o "réu", segundo o direito moderno.
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