sábado, 30 de julho de 2022

Da série "Oitentolatria", parte 32, e "Noventolatria", parte 28

Sim, caros oitentólatras e noventólatras. A Mesbla voltou e o Mappin sobrevive!



Desde o início de maio, voltaram de forma puramente virtual as atividades da Mesbla, antiga gigante de departamentos, nascida em 1912 e "assassinada" em 1999 devido à desastrosa administração de Ricardo Mansur, que também "matou" o Mappin, após ambas estarem enfraquecidas por más gestões e crises decorrentes da hiperinflação nos anos 1980 e 1990. Mansur comprou as duas empresas em 1996 visando usar as duas veteranas combalidas para uma arriscada expansão das lojas, por meio de empréstimos contraídos pelo Bradesco, mas a aventura fracassou. As duas empresas faliram, e Mansur chegou a ser preso, acusado de atividades fraudulentas. 

A Mappin, fundada em 1913 e conhecida antigamente por suas lojas em São Paulo, principalmente a da Praça Ramos de Azevedo, no centro, chegou a virar uma loja virtual em 2019, e a Marabraz detém os direitos da marca, mas não está repercutindo. Há produtos comercializados no site da empresa (ver AQUI). 

No caso da Mesbla, o empresário Marcel Jerônimo e o advogado Ricardo Viana controlam as atividades. O site da empresa pode ser visto AQUI, e há até um termo: "mesbler". Resta saber se isso terá futuro, mas aparentemente a situação está melhor do que no caso do Mappin. 

Como lojas virtuais, porém, as duas empresas ainda são uma pálida lembrança do que foram um dia. 


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