Não é o time de futebol, mas é o porta-aviões aposentado, o São Paulo, construído em 1957 para o governo francês como PS Foch. Depois de muitos anos de serviço, entre 1960 e 2000 na França, chegando inclusive a servir de apoio para testes nucleares e para a Guerra na Iugoslávia (década de 1990), foi para o Brasil, onde ficou mais quatorze anos servindo como plataforma de pousos e decolagens aos aviões militares das nossas Forças Armadas, e dando problemas com incêndios e acidentes devido à sua idade avançada, até ser descomissionado.
A embarcação era para ser desmontada em 2021, pelo grupo turco Sök Denizcilik and Ticaret Limited, mas a Turquia proibiu a entrada, alegando resíduos tóxicos, e desde então ficou sem rumo certo, vagando pelo Atlântico e depois pela costa brasileira, até a Marinha decidir, ontem, pelo afundamento, quando o ex-porta aviões já esteve em péssimas condições de navegabilidade.
Porém, esse destino, considerado temerário pelo Ibama devido ao impacto ambiental na região, pode ser outro. O grupo saudita Sela ofereceu R$ 30 milhões para comprar o casco do navio, valor bem superior ao pago pelos turcos. Assim, o São Paulo pode ter um destino digno de sua história, e não ser motivo de preocupação pelos ambientalistas.
O São Paulo era o antigo Foch, da classe Clemenceau, construído para missões militares na França e, posteriormente, no Brasil (Divulgação) |
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