Quem vive em São Paulo há mais de 25 anos se lembra dos trólebus, aqueles ônibus elétricos presos por cabos condutores à fiação elétrica. Havia várias linhas operadas pela finada estatal CMTC para comportar veículos às vezes com mais de 50 anos.
A partir desse ano, os ônibus elétricos voltarão, mas completamente diferentes daquelas máquinas obsoletas, embora nostálgicas. Eles serão totalmente independentes de qualquer rede elétrica, movidos a baterias, para rodarem cerca de 250 km até precisarem passar a noite abastecendo. A empresa responsável, Higer Bus, originária da China, fala em três horas para a recarga.
Serão 650 modelos Azure A12BR, equipados com entradas USB para recarga de celulares e Wi-Fi para Internet em caso de necessidade, capacidade para 70 pessoas e piso baixo para facilitar o embarque de idosos e pessoas com deficiência. Os Azure A12BR ainda têm testes para serem concluídos pela SPTrans, e só depois invadirão as ruas.
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| A preocupação com as emissões motivou a renovação da frota pela SPTrans (Divulgação/Higer Bus) |
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