segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Índia deverá ser o país mais populoso do mundo neste ano

Segundo dados colhidos no ano passado, a China está começando a diminuir sua população, devido à taxa de natalidade a cada ano menor no gigante asiático, atualmente insuficiente para repor as mortes. A população, segundo o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU, é de 1,426 bilhão, mas um dos censos anuais, considerado pela mídia internacional, fala em 1,411 bilhão em 2022, contra 1,412 bilhão em 2021. A China já deixou de usar a política do "filho único" em 2016, mas mesmo assim a natalidade continuou a diminuir. Nos últimos anos, a COVID-19 teve certo impacto na mortalidade, mas outras doenças e as consequências do envelhecimento foram as responsáveis pelo declínio da ainda imensa massa de gente, concentrada nas grandes cidades do leste do gigantesco país de quase 9,6 milhões de quilômetros quadrados. 

Enquanto isso, a Índia, cuja área é muito menor (3,2 milhões de quilômetros quadrados, menor do que a Região Norte do Brasil e seus 3,8 milhões), continua tendo crescimento populacional e a ONU estima que chegue a 1,429 bilhão. É um número impressionante, superior à soma do número de pessoas vivendo nas cinco nações seguintes no ranking: EUA (340 milhões), Indonésia (278 milhões), Paquistão (240 milhões), Nigéria (224 milhões) e Brasil (216 milhões). 

Segundo a ONU, ainda este ano a Índia vai ser mais populosa que a China (Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU, pelo portal Poder 360)


O colosso do sul da Ásia ainda enfrenta muitos problemas de saneamento básico, infraestrutura e miséria, embora eles não fossem tão graves quanto anos atrás. A economia indiana é uma das maiores do mundo, com crescimento respeitável do PIB, mesmo considerando os efeitos da pandemia: dados do FMI falam em 6,8% atualmente, no ano fiscal de 2022-2023, fruto da melhoria no nível educacional e na robustez dos setores agropecuário e industrial. No entanto, os problemas ambientais são um desafio para o país, com perdas de áreas florestais decorrentes do desmatamento e da pressão demográfica. 


N. do A.: Enquanto isso o presidente Lula foi até a Argentina e disse que o BNDES vai voltar a financiar projetos dos "países vizinhos", medida já conhecida e acusada de sangrar o NOSSO DINHEIRO em benefício de governos populistas, corruptos, "bolivarianos" ou simplesmente ditatoriais como a Venezuela. Tal iniciativa precisa passar no Congresso, e como teremos mais deputados e senadores não alinhados com o governo, será difícil de ser levada adiante. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário