O Estado Islâmico e seus seguidores mostraram que são uma ameaça real para o mundo inteiro. Desta vez atacaram, praticamente ao mesmo tempo, cinco lugares.
Na região de Lyon, leste da França, explodiram uma usina de gás, ferindo duas pessoas e matando uma, mas não devido à explosão, mas por decapitação. François Hollande colocou o país sob alerta máximo. Ainda não há certeza se o Estado Islâmico esteve diretamente ligado a esse crime, mas os quatro atentados seguintes foram de sua autoria.
Dois deles foram na Síria. Primeiro, o atentado mais violento, em Kobane, cidade curda visada pelos extremistas. 120 civis foram massacrados por criminosos do Estado Islâmico. Em al-Hasakeh, 20 soldados que servem à tirania de Bashar al-Assad foram trucidados por bombas.
Não muito longe, no Kuweit, uma mesquita xiita sofreu uma explosão causada por um homem-bomba, matando mais de 20 pessoas. O local ficou parcialmente destruído.
Um dos alvos da brutalidade desmedida do E.I., no Kuweit (AP)
Bem mais próximo da Europa, em Susa, norte da Tunísia (África), um balneário frequentado por europeus foi atacado por um atirador, que matou cerca de 30 turistas, a maior parte deles alemães e britânicos. O governo tunisiano chegou a falar em "estado de guerra".
Todos esses atos desumanos mostram o potencial destruidor de uma entidade com a qual não se pode nem pensar em dialogar, como sugeriu certa vez a maior autoridade de um país (ainda) não visado por esse gente que julga seguir os ensinamentos de Maomé.
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