segunda-feira, 8 de junho de 2015

Breve comentário sobre as frases envolvendo Judas, Cristo e Levy

Dilma aludiu à prática dos críticos do governo, tanto os movimentos sociais quanto os empresários e a oposição, de fazer críticas severas (algumas justificadas, outras puramente oportunistas), tratarem o ministro da Fazenda Joaquim Levy como "judas". 

Michel Temer aproveitou a fala da presidentA e "blasfemou", dizendo que Levy tem de ser tratado como "Cristo", comparando o sacrifício pelo ajuste fiscal com o de Jesus, vítima da crucificação para, segundo boa parte das religiões cristãs, salvar a humanidade. 

Joaquim Levy não deve ser tratado como um nem como outro. Precisa, sim, ser tratado como ele é: um ministro da Fazenda, cujas decisões afetam severamente a economia do nosso país e devem ser motivo de elogio, quando são acertadas, e serem combatidas, quando lesam a sociedade.


P.S.: Jesus já foi profanado no último domingo, quando uma transexual foi vista amarrada numa cruz durante a última "Parada Gay". Os evangélicos, e não só eles, ficaram escandalizados. Marco Feliciano, que adora polemizar com os militantes da causa LGBT, chamou o episódio de "cristofobia". 


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