No final dos anos 90, os celulares, ainda conhecidos como "tijolões", ficaram menores e com funções mais interessantes (para a época), como mensagens SMS, modo vibração e alguns joguinhos.
Um deles é o famoso "Snake", aqui conhecido como o "jogo da cobrinha". Tornou-se mania entre os usuários de celular a partir de 1998, com a popularização da telefonia móvel. Muita gente gastava bastante tempo controlando uma série de pontos móveis (a cobrinha) "comendo" pontos fixos que aparecem numa telinha monocromática, até a serpente ficar indecentemente grande (ou encostar nos cantos da tela e melar o jogo, o que era mais provável).
Os modernos aparelhos com Android podem ter o ofídio virtual na "telona", mas nem de longe com o mesmo "charme".
Recentemente, um clássico foi relançado pela Nokia, agora livre da Microsoft e disposta a voltar ao mercado de celulares, como se pôde notar na MWC 2017. O modelo já era de 2000, ou seja, ano de transição entre o século XX e o XXI, e já não pertencente aos "anos 90", mas grande beneficiado pela popularização da tecnologia no Brasil. Graças ao Nokia 3310, o jogo da cobrinha se estendeu por um bom tempo na década seguinte. Agora, relançado, está fazendo a alegria dos saudosistas: nada de Android, 4G, tela full HD, nem mesmo touchscreen, mas com o estilo consagrado, a fama de resistente e com "bateria eterna" e algumas concessões à modernidade: tela colorida de LED (resolução QVGA 320x240, tecnologia TFT TN, bem melhor do que os 84x48 da antiga tela), câmera de 2 Mb (um número algo ridículo para 2017) com "flash" de LED e gravação de vídeo em resolução VGA 640x480, bateria de lítio de 1.200 mAh, micro-USB e entrada para cartão de memória de até 32 Gb, um latifúndio se comparado à memória interna do aparelho (16 Mb em 2017 e quase nada em 2000).
E, sim, tem o jogo da cobrinha.
Infelizmente, este aparelho não vem para o Brasil tão cedo, e nem para a maioria dos países - apenas onde o número de hipsters, adoradores de vintage e outros "malucos" constitua um mercado suficientemente compensador para a fábrica finlandesa.
N. do A.: Estou postando demais sobre telefonia móvel no item "Tecnologia". Na próxima postagem, passarei longe tanto dos smartphones e dumbphones (como foi o caso do Nokia 3310) quanto de qualquer aparelho capaz de navegar na Internet.
A cobrinha podia crescer até se tornar uma "sucuri virtual" nas telas de baixíssima resolução dos celulares nos anos 1990 e 2000 (Divulgação) |
Recentemente, um clássico foi relançado pela Nokia, agora livre da Microsoft e disposta a voltar ao mercado de celulares, como se pôde notar na MWC 2017. O modelo já era de 2000, ou seja, ano de transição entre o século XX e o XXI, e já não pertencente aos "anos 90", mas grande beneficiado pela popularização da tecnologia no Brasil. Graças ao Nokia 3310, o jogo da cobrinha se estendeu por um bom tempo na década seguinte. Agora, relançado, está fazendo a alegria dos saudosistas: nada de Android, 4G, tela full HD, nem mesmo touchscreen, mas com o estilo consagrado, a fama de resistente e com "bateria eterna" e algumas concessões à modernidade: tela colorida de LED (resolução QVGA 320x240, tecnologia TFT TN, bem melhor do que os 84x48 da antiga tela), câmera de 2 Mb (um número algo ridículo para 2017) com "flash" de LED e gravação de vídeo em resolução VGA 640x480, bateria de lítio de 1.200 mAh, micro-USB e entrada para cartão de memória de até 32 Gb, um latifúndio se comparado à memória interna do aparelho (16 Mb em 2017 e quase nada em 2000).
E, sim, tem o jogo da cobrinha.
Infelizmente, este aparelho não vem para o Brasil tão cedo, e nem para a maioria dos países - apenas onde o número de hipsters, adoradores de vintage e outros "malucos" constitua um mercado suficientemente compensador para a fábrica finlandesa.
O modelo antigo e o novo, ambos com a cobrinha (Divulgação) |
N. do A.: Estou postando demais sobre telefonia móvel no item "Tecnologia". Na próxima postagem, passarei longe tanto dos smartphones e dumbphones (como foi o caso do Nokia 3310) quanto de qualquer aparelho capaz de navegar na Internet.
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