O Dia Internacional da Mulher teve notícias sobre tudo, até sobre as comemorações da data.
Carmen Lúcia, a mulher mais poderosa do Brasil, por ser presidente do STF e, portanto, chefe do Judiciário, pronunciou-se a respeito da data, dizendo que os homens tem todos os outros dias, ao refutar o colega Luís Roberto Barroso, que a saudou hoje. O tom é de uma jurista, mas o teor ficou parecendo ser o de uma líder feminista.
Michel Temer também lembrou-se do dia, mas veio com pérolas como "tenho convicção do que a mulher faz pela casa". Como suas falas costumam ser interpretadas pelo lado negativo, isso foi transformado numa frase de um machista das antigas, principalmente para os adeptos da teoria do golpismo. O fato de ele ser casado com uma beldade considerada "do lar", Marcela, reforça esse sofisma. Deliberadamente, não falam sobre outros trechos do discurso do presidente, como "(elas) devem ocupar o primeiro grau em todas as sociedades".
Houve a condenação a mais 11 anos de cadeia para José Dirceu, sendo castigado pela Justiça, cuja representação é uma mulher sábia com uma venda nos olhos segurando uma balança. Ele foi considerado culpado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva, por envolvimento em compra irregular de tubos para a Petrobras, ao lado de outros réus também condenados, como Renato Duque, ex-diretor da empresa (mais seis anos e oito meses em regime fechado).
O Congresso começou a analisar os termos da reforma trabalhista, que pode, entre outras coisas, diminuir a distorção salarial entre os homens e as mulheres, ainda determinada por questões culturais vindas do passado. Por outro lado, muitos temem que tanto elas quanto eles possam perder direitos adquiridos, em nome de uma melhor competitividade das empresas. Isso merece uma análise mais aprofundada em outra postagem.
Dentre as homenagens feitas por aqui, a Gol Linhas Aéreas e outras empresas de transporte aéreo concordaram em batizar, por dez dias, até o próximo dia 18, o Aeroporto do Galeão, como Aeroporto Maria da Penha, em homenagem à mulher vítima de violência que inspirou a lei homônima.
Se o Paris Saint-Germain, na Liga dos Campeões da Europa, fosse representado por uma mulher brasileira e não francesa, ela poderia ter recorrido à lei pois levou uma violenta surra. Do Barcelona, por 6 a 1. O brutamontes catalão devolveu a goleada sofrida em Paris com direito a pênaltis duvidosos e erros de arbitragem decisivos para a vitória no Camp Nou, somados ao equívoco do técnico do PSG, Unai Emery, em apostar na retranca e jogar no regulamento para garantir o resultado. Neymar fez 2 dos 6 gols e ajudou o seu time a espancar a "mulher" e roubar a vaga para as quartas-de-final, um "delito" duplo. Outro time europeu também apanhou feito a Geni da música do Chico Buarque, o Benfica, na Alemanha, goleado pelo Borussia Dortmund na mesma competição por 4 a 0.
Aqui no Brasil, onde o futebol é visto como esporte machista e as jogadoras só são lembradas em época de Olimpíadas e Jogos Pan-Americanos, houve a Copa Libertadores. Destaque para o Flamengo, que parecia um malandro que batia na mulher ao golear o San Lorenzo, o time do papa, no Maracanã, por 4 a 0.
Por falar em Maria da Penha, Geni e mulher de malandro, houve alguns protestos no mundo, chamados de "Nem uma a menos", para lembrar a situação de muitas mulheres vítimas de abusos e crimes cometidos por homens. Por aqui, algumas delas se pautaram mais em questões políticas, como o "Fora Temer" e eleições diretas, e contra a reforma da Previdência, que iguala o limite mínimo de idade para a aposentadoria para 65 anos, obrigando as trabalhadoras a ficarem por mais tempo na ativa, em relação às leis atuais, que estabelecem uma idade de 60 anos para elas.
O Congresso começou a analisar os termos da reforma trabalhista, que pode, entre outras coisas, diminuir a distorção salarial entre os homens e as mulheres, ainda determinada por questões culturais vindas do passado. Por outro lado, muitos temem que tanto elas quanto eles possam perder direitos adquiridos, em nome de uma melhor competitividade das empresas. Isso merece uma análise mais aprofundada em outra postagem.
Dentre as homenagens feitas por aqui, a Gol Linhas Aéreas e outras empresas de transporte aéreo concordaram em batizar, por dez dias, até o próximo dia 18, o Aeroporto do Galeão, como Aeroporto Maria da Penha, em homenagem à mulher vítima de violência que inspirou a lei homônima.
Se o Paris Saint-Germain, na Liga dos Campeões da Europa, fosse representado por uma mulher brasileira e não francesa, ela poderia ter recorrido à lei pois levou uma violenta surra. Do Barcelona, por 6 a 1. O brutamontes catalão devolveu a goleada sofrida em Paris com direito a pênaltis duvidosos e erros de arbitragem decisivos para a vitória no Camp Nou, somados ao equívoco do técnico do PSG, Unai Emery, em apostar na retranca e jogar no regulamento para garantir o resultado. Neymar fez 2 dos 6 gols e ajudou o seu time a espancar a "mulher" e roubar a vaga para as quartas-de-final, um "delito" duplo. Outro time europeu também apanhou feito a Geni da música do Chico Buarque, o Benfica, na Alemanha, goleado pelo Borussia Dortmund na mesma competição por 4 a 0.
Aqui no Brasil, onde o futebol é visto como esporte machista e as jogadoras só são lembradas em época de Olimpíadas e Jogos Pan-Americanos, houve a Copa Libertadores. Destaque para o Flamengo, que parecia um malandro que batia na mulher ao golear o San Lorenzo, o time do papa, no Maracanã, por 4 a 0.
Por falar em Maria da Penha, Geni e mulher de malandro, houve alguns protestos no mundo, chamados de "Nem uma a menos", para lembrar a situação de muitas mulheres vítimas de abusos e crimes cometidos por homens. Por aqui, algumas delas se pautaram mais em questões políticas, como o "Fora Temer" e eleições diretas, e contra a reforma da Previdência, que iguala o limite mínimo de idade para a aposentadoria para 65 anos, obrigando as trabalhadoras a ficarem por mais tempo na ativa, em relação às leis atuais, que estabelecem uma idade de 60 anos para elas.
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