O Brasil é um país gigante, com uma área enorme louvada pelo Hino Nacional, e mais de 200 milhões de habitantes, a maioria contribuindo, ao seu modo, para manter o país existindo.
Ainda temos, porém, um velho vício responsável por várias tentativas de apequenar o Brasil e flagelar sua população: tratar o NOSSO DINHEIRO como se fosse um imenso butim, por parte de ilustres homens públicos.
Os últimos anos provaram como é difícil tentar combater esse mal. Foi necessária uma operação como a Lava Jato para enfrentar o crônico problema da corrupção, que assumiu proporções titânicas com o Quadrilhão do PT, e ela não conseguiu, devido aos problemas operacionais e certa ânsia por protagonismo dos principais agentes.
Um deles, Deltan Dallagnol, expôs o famoso slide de Power Point apontando o ex-presidente Lula como grande beneficiário do Quadrilhão. Apesar dos fortes indícios, a Justiça acabou considerando inválidas boa parte das provas obtidas pela Lava Jato, e Lula foi preso, e depois solto depois de 580 dias, com base em apenas duas das várias acusações contra ele: a posse do sítio de Atibaia e o apartamento no Guarujá com o envolvimento da Odebrecht, a principal empreiteira investigada durante todo esse tempo.
Deltan Dallagnol fez a sua famosa apresentação em Power Point para denunciar Lula como o grande responsável pelo Quadrilhão (Geraldo Bubniak/Agência Estado) |
Depois do afrouxamento dos trabalhos contra a corrupção, Lula recobrou a liberdade e os alvos políticos da Lava Jato contribuíram para reverter parte dos "estragos", fazendo impor derrotas aos operadores da missão. A última delas foi justamente a multa imposta a Dallagnol - R$ 75 mil - pela Quarta Turma do STJ, por 4 votos a 1 (o voto divergente foi da ministra Maria Isabel Galotti; os demais seguiram o relator, Luís Felipe Salomão). O procurador vai precisar pagar essa quantia ao ex-presidente Lula a título de "danos morais".
Enquanto isso, o ministro da Educação Mílton Ribeiro se enrolou ao tentar defender os procedimentos de usar dois pastores, Gilmar Lopes e Arílton Moura, da Assembléia de Deus, como intermediários no repasse de verbas para as escolas e creches de diversos municípios. A mídia acusou o ministro de agir sob orientação do presidente Jair Bolsonaro para beneficiar os amigos dos dois líderes religiosos, ou seja, mais um indício de esbórnia com o suado dinheiro adquirido pelos impostos. Sem as proporções escandalosas tomadas em anos recentes, é mais um sinal de verba pública indo para bolsos estranhos.
A oposição, até 2016 em boa parte aliada do governo petista, não perdeu a oportunidade de posar de paladina da honestidade e pediu a cabeça de Milton Ribeiro. Mesmo os aliados do presidente se incomodaram, como o pastor Silas Malafaia, que criticou o comportamento do ministro, também pastor da Igreja Presbiteriana.
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