Houve uma repercussão barulhenta sobre um filme brasileiro chamado Como se Tornar o Pior Aluno da Escola, produzido em 2017 a partir de um roteiro do humorista Danilo Gentilli e disponível na Netflix. Nele, um professor pedófilo interpretado por Fábio Porchat pede a um adolescente para masturbá-lo.
Gentilli é odiado por muitos por seu humor ácido e sua postura fortemente crítica ao "politicamente correto", sendo muitas vezes tachado de ser "direitista", mas também é alvo dos bolsonaristas por não se render à ideologia deles. Porchat já é mais alinhado com os "progressistas", e também é visto como fomentador da pedofilia. Por sua vez, a Netflix é acusada de ter no catálogo muitos trabalhos com conteúdo semelhante.
Carla Zambelli (União-SP) e outros deputados querem denunciar o longa ao Ministério Público. Por outro lado, a oposição acusa os bolsonaristas de criarem uma "cortina de fumaça" para encobrir a crise causada pelos aumentos escandalosos nos combustíveis e nos alimentos, devido à invasão da Ucrânia e a suspensão parcial no fornecimento de fertilizantes vindos da Rússia. Isso sem falar em outras pautas, como a mineração em terras indígenas, cujo projeto será votado em regime de urgência pela Câmara. E o caso da vereadora do PCdoB, Marielle Franco, assassinada há 4 anos sem um culpado na cadeia, mas usado insistentemente como bandeira política contra o presidente Jair Bolsonaro, visto como aliado dos assassinos da vereadora.
Carlos Villagran, o eterno Kiko, fez participação especial na comédia "pedófila" (Divulgação) |
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