segunda-feira, 21 de março de 2022

Quem se interessa pelo iPhone SE?

A Apple vai lançar o "novo" iPhone SE 2022, para oferecer uma opção mais acessível ao consumidor. 

"Novo" é força de expressão, pois só o processador A15 Bionic 5G é recente. No mais, a aparência é a mesma do modelo SE 2020, ou seja, uma velharia. Apenas uma câmera traseira de 12 Mp (muito boa por sinal, mas sem opção de zoom óptico ou amplo campo de visão), botão Home (como nos smartphones entre 2016 e 2018), tela minúscula para os padrões atuais (4,7 polegadas em resolução 1334 x 750) e com taxa de atualização de apenas 60 Hz, bateria de menor capacidade do que a do iPhone 13 mini (2.018 mAh contra 2.406 mAh, o que é considerado irrisório para os padrões atuais, mesmo considerando a eficiência energética muito maior dos processadores Bionic e do sistema iOS em relação aos Qualcomm/Mediatek/Exynos usados em celulares Android) e proteção IP67 (enquanto os concorrentes usam proteção IP68, melhor contra água). Isso "tudo" por R$ 4.199,00. 

Ou seja, muito caro por um aparelho cujo maior atrativo é o 5G, cujos planos estão ainda engatinhando no Brasil. Isso dá ainda mais motivos para os usuários Android zombarem dos fãs da maçã. Para os primeiros, comprar um iPhone SE é jogar dinheiro no lixo. Quanto aos últimos, a maioria quer um aparelho com melhor aparência, como os iPhone 13. O modelo convencional pode ser encontrado por pouco mais de R$ 5.000,00. Por menos de R$ 1.000,00, leva-se um aparelho mais contemporâneo, com tema de 6,1 polegadas, duas câmeras traseiras, proteção IP68, bateria maior que dura o dia inteiro (de acordo com testes realizados em sites especializados) e aparência menos "jurássica". Contudo, cada um gasta seu suado dinheiro como achar melhor.

O novo iPhone SE 2022, que já nasceu velho (Divulgação/Apple)

N. do A.: Este post é para fugir um pouco das notícias mais comentadas, como a guerra na Ucrânia, o acidente de avião na China com 132 pessoas a bordo e, aqui no Brasil, o ministro Alexandre de Moraes, monocraticamente, proibiu e depois liberou o Telegram, sob o pretexto de punir as fake news. Com isso, milhões de usuários sem nada a ver com a briga entre o STF e os bolsonaristas foram prejudicados. O Telegram só foi liberado depois de bloquear a conta de Allan dos Santos, do canal Terça Livre, extinto por disseminar mentiras contra os adversários do governo, chegando a pregar até a ruptura institucional contra a democracia, ao mesmo tempo apregoando a defesa da liberdade de expressão. 

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