Este blog já abordou o chamado "Triângulo de Karpman", ou "triângulo dramático", onde os vértices representam três arquétipos: o salvador, o perseguidor e a vítima. Estes papéis são muito explorados na ficção, por serem retratos mais ou menos fieis de conflitos comuns na vida real. Para ler a respeito, clique AQUI.
Para a resolução desses conflitos, usa-se, também, outro triângulo comportamental, descrito por David Emerald como "The Empowerment Dynamic" (TED), ou "A Dinâmica do Empoderamento", em tradução livre. Não se trata de uma simples aplicação de um clichê moderno, como o "empoderamento" de certo grupo social, mas a aplicação de um comportamento mais ativo por parte da vítima, para não se tornar tão dependente do salvador e nem tão vulnerável aos ataques do perseguidor.
Neste novo papel, a vítima deixa de se ver como frágil e injustiçada e passa a assumir o papel de "criador", acostumando-se a resolver problemas sem depender dos outros. Deve ver os perseguidores como "desafiantes", e não como ameaças, uma forma de transformar riscos em oportunidades e vencerem os oponentes. Quanto aos salvadores, passam a ser encarados como "treinadores", para orientá-los nas tarefas.
Assim, há maiores possibilidades das pessoas resolverem seus problemas ao invés de se vitimizarem. Emerald publicou seu livro, "The power of TED", em 2009.
O triângulo do empoderamento é oposto ao triângulo dramático, com o criador no lugar da vítima, e no vértice mais alto |
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