Como haverá neste ano de 2024 eleições municipais, a mídia destaca as disputas pelas prefeituras das grandes metrópoles, principalmente São Paulo. E, por aqui, há indefinição entre o candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), apoiado por parte dos setores conservadores e liberais, e Guilherme Boulos (PSOL), voltado para um eleitorado mais aberto ao progressismo e socialismo.
As pesquisas, muito questionadas pelos seus métodos de coleta de dados e vínculos a institutos e veículos de imprensa (sem entrar no mérito da corrupção, como compra de resultados, ideia em voga por décadas), mostram resultados totalmente discrepantes: o Atlas/CNN mostra grande vantagem de Boulos, com 37% das intenções de voto contra 20% de Nunes, enquanto o Datafolha mostra empate entre eles (24% de Boulos contra 23%) e o Paraná Pesquisas mostra vitória de Nunes (28% contra 24%).
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| O deputado Guilherme Boulos (esq.) tenta disputar a Prefeitura de São Paulo com o atual prefeito Ricardo Nunes |
Outros candidatos embolaram a briga recentemente, como o influenciador digital Pablo Marçal (PRTB) e o apresentador José Luiz Datena (PSDB), além de Tabata Amaral (PSB), a preferida entre os "progressistas" que não concordam com o petismo. Marçal é muito questionado por suas ligações com o bolsonarismo, que até então estava do lado de Nunes a contragosto de quem queria alguém mais de fora do establishment político, mesmo sendo um conselheiro em desenvolvimento pessoal e ter conhecimento raso sobre a administração paulistana, além de seu nome estar vinculado, segundo os críticos, às fake news contra o atual presidente. Já Datena, muito conhecido pelos seus programas jornalísticos, dispensa apresentações.
Mesmo com eles, a tendência é a polarização entre o atual prefeito e o deputado federal líder do MTST. O primeiro até foi à Marcha para Jesus nesta quinta, dia de Corpus Chrsti, para aumentar seu apoio entre os evangélicos, e o segundo ainda tenta diminuir a rejeição mesmo na periferia da cidade.
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