A Segunda Turma do STF extinguiu as condenações contra José Dirceu, um dos principais alvos da Operação Lava Jato, relativas a um contrato superfaturado feito em 2009 envolvendo a Petrobras. Com isso o ex-líder do PT ganha impulso para voltar ao protagonismo político. O relator Edson Fachin foi derrotado, só seguido por Carmen Lúcia. Ricardo Lewandowski já havia votado a favor de Dirceu. Gilmar Mendes e Kassio Marques o seguiram.
Apontado como líder do antigo Mensalão do PT obteve nova vitória no STF (Lula Marques/Agência Brasil) |
Enquanto isso, Dias Toffoli, membro da Primeira Turma, também anulou as sentenças contra Marcelo Odebrecht, outro dos principais investigados pela Força Tarefa.
Para compensar, o TSE rejeitou a cassação do senador Sérgio Moro, em mais uma tentativa dos políticos de afastarem o ex-juiz. A imprensa, antes tão favorável a Moro, agora vê nele um arrivista, e não mais o paladino da moralidade.
Quem imaginava o Brasil trilhando o caminho da ética na política agora vê tudo com indiferença ou radicalizou sua posição, defendendo o bolsonarismo ou as pautas da chamada "extrema-direita", como o status quo político, visto por muitos como fomentador de práticas iníquas, apelida boa parte da oposição mais intransigente.
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