A "primeira-dama" do Brasil Janja Lula da Silva estava no Rio de Janeiro e foi criticada pela oposição por querer ir ao show da Madonna, que obteve um sucesso expressivo, apesar da diva não ser mais aquela jovem da primeira turnê do Brasil em 1993.
Como ser mulher ou marido de um governante, no Brasil não é considerado um cargo, a princípio, não tem muita atribuição nem obrigações formais, Porém, atrai muitos holofotes e atenção da mídia. Comparecer a um evento e se comprometer com a causa pode ter impacto muito positivo na imagem do governo. Ignorar uma tragédia de tamanha gravidade como as enchentes no Rio Grande do Sul causadas pela chuva e pela falta de atenção ao cuidar das barragens, resultando em dezenas de mortes e milhões de desabrigados, demonstra falta de empatia e de senso político.
Em tempo: Janja, ao invés de desgastar ainda mais a imagem do governo ao ir para o Maracanã ver a estrela do pop, foi até Canoas, uma dass cidades mais castigadas, e chamou a atenção da imprensa ao dizer ter adotado uma cadela resgatada da tragédia, dando-lhe o apelido de "Esperança". Este gesto midiático não vai resolver o problema das centenas de milhares de pessoas e animais desabrigados, mas serve como propaganda política, a coisa mais fácil a se fazer enquanto projetos para evitar novas tragédias e ações emergenciais utilizando as Forças Armadas ou equipes de salvamento ficam de fora deste pacote.
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