No Rio Grande do Sul, parte da repercussão da mídia está se dissipando, mas as pessoas continuam a sofrer com as águas, as falcatruas envolvendo as doações, as doenças, os animais perigosos como a piranha amarela e as cobras peçonhentas, e também o descaso das autoridades.
Os esforços do povo gaúcho para superarem essa verdadeira calamidade devem ser louvados, e devemos execrar certas teorias de conspiração insanas atribuindo a tragédia a um suposto número de terreiros de macumba, ou à fabricação de chuvas por poderes malignos.
Todo o apoio à reconstrução do Rio Grande do Sul deve ser destacado, mas deve-se também lamentar a falta de ação do poder público e a vergonhosa atuação do governo federal, do governo gaúcho e das prefeituras, sem um plano de curto e médio prazo para impedir a repetição dessa tragédia, e mais preocupados com a repercussão política e eleitoral, pois estamos em ano de eleições municipais.
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| Cidade de Venâncio Aires, um dos locais afetados pela tragédia gaúcha |
N. do A.: A mídia, como era esperado, dá muito destaque a assuntos menos relevantes para o Brasil, como a "morte" do serviço ICQ (isso ainda existe?) ou a desastrosa atuação das forças israelenses que resultaram em nova matança de inocentes em Rafah.
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