De novo vou postar sobre futebol por aqui, e mais uma vez sobre o torneio que está atraindo mais torcedores brasileiros, em detrimento da própria Libertadores, cujos jogos também vão ser hoje à noite.
Ontem, o temido Bayern de Munique, normalmente implacável em seu estádio, teve de se ver com o pior adversário que um time pode ter no momento: o Barcelona. Era o time de Messi, apoiado por um elenco dos mais respeitáveis, enfrentando fora de casa Neuer, Schweinsteiger, Lahm e Müller, também integrantes da Seleção Alemã que fez o massacre de 8/7 e ganhou a Copa. Neymar, integrante do time vítima do Mineiratzen (embora não tivesse participado daquele jogo graças ao colombiano Zuñiga), teve o gosto de fazer dois gols em plena Alemanha, com assistência de Suárez. O Bayern mostrou não ter medo do time catalão e fez três: do zagueiro marroquino Benatia, do polonês Lewandowski e de um dos astros da Copa passada, Müller. Ganhou, mas não levou: precisava de mais dois gols para reverter o humilhante 3 a 0 em Camp Nou, e o time alemão foi eliminado. O brasileiro topetudo, aclamado pela crítica esportiva, não exatamente vingou seus companheiros da Copa, mas ajudou a levar o azul-e-grená para a final, o que era até bem esperado.
Não esperada era a surpresa do dia seguinte. De um lado, o poderoso Real Madrid, com Cristiano Ronaldo, tido como o "melhor do mundo", e seus asseclas Benzema, James Rodriguez, Isco, Bale, Sérgio Ramos, Casillas e... Marcelo. De outro, um remanescente de um futebol que já teve dias bem melhores, o italiano. O Juventus tem no uniforme número 1 o preto-e-branco listrado, como uma zebra. E era dessa forma que os analistas o tratavam, apesar de terem usado o uniforme 2, azul.
Como era esperado, em Santiago Bernabéu, os madrilenhos foram para a ofensiva, e a Juve teve de contar com o seu setor defensivo, para aguardar a oportunidade de acionar Pogba, Tevez, Vidal, Pirlo e o ex-merengue Morata. Teoricamente, os donos da casa fizeram tudo certo, mas as tentativas foram inúteis e Buffon trabalhou bem quanto acionado. No primeiro tempo, o juiz viu pênalti quando James Rodriguez se chocou e caiu dentro da área. Cristiano Ronaldo cobrou e abriu o placar, mas o time de Turim, mesmo furioso, não se deixou abalar. No segundo tempo, Morata aproveitou uma bola lançada por Pogba e empatou. Mesmo com o apoio maciço da torcida, o Real não conseguiu fazer um gol para compensar o 2 a 1 no jogo de ida, em Turim. Receberam o castigo.
Quem esperava uma final espanhola na Champions League se surpreendeu (Dani Pozo/AFP)
A azarã italiana, a "Vecchia Signora", vai para a final da Champions League pela primeira vez desde 2003, quando enfrentou o Milan (hoje uma caricatura do que foi em passado recente) e perdeu. Irá enfrentar de novo um time favorito para o titulo, com a genialidade de Messi e seus companheiros Suárez e Neymar (o trio "MSN"). Tévez poderá estragar a festa de seu compatriota.
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