segunda-feira, 6 de junho de 2016

2016, um ano duro de engolir

2016 é um ano terrível que vai deixar novas sequelas à nossa espécie sem curar as antigas, provocadas nos anos anteriores.

No sábado passado, o maior pugilista da História morreu, Muhammad Ali, ou Cassius Clay. Poucos esperavam por sua morte, aos 74 anos, apesar do mal de Parkinson que o afetou por mais de trinta anos.

Caiu um governo impopular e responsável pelo maior declínio econômico na História recente, para dar lugar a outro governo que, embora represente uma correção de rumo, continua a padecer de boa parte dos vícios da gestão anterior.

A preparação para as Olimpíadas do Rio não agrada, e não há garantias de que vamos ter um torneio seguro nem um legado digno de nota. Estes são os Jogos até agora mais criticados e difamados dos últimos tempos, e teremos de nos esforçar para fazer os críticos mudarem de ideia.

Nos Estados Unidos, há o risco dos americanos votarem num bilionário histriônico, capaz de provocar a desordem no mundo com suas promessas populistas e xenófobas. Nas nossas vizinhanças, um governo "bolivariano" enlouquecido e próximo da tirania. E o terror governando trechos enormes da Síria, do Iraque, da Nigéria, da Somália e outros países.

E não adianta se refugiar no velho "ópio do povo brasileiro" para escapar desses fatos: o Brasil começou mal a Copa América Centenário, empatando graças a um gol mal anulado do Equador. Neymar faz falta, assim como falta criatividade e qualidade em boa parte dos jogadores e na comissão técnica.

Temos que aguentar mais metade do ano, e nada de pensar que 2017 será melhor, ou mesmo 2018. O jeito é continuar tocando a vida, corrigindo os nossos rumos na medida do possível, e nos adaptando para as situações que não podemos mudar. 

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