Não se falam dos Jogos Olímpicos com o merecido destaque. Estamos a apenas dois meses do evento!
Fala-se muito mais da Copa América Centenário - um evento de futebol, onde o Brasil está desacreditado irremediavelmente - o que é natural pois irá começar nesta semana. Agora o assunto é a convocação do Paulo Henrique Ganso, do São Paulo, em caráter de emergência, pois o veterano Kaká está contundido. No entanto, fala-se também muito de outros aspectos deste esporte, inclusive dos atletas que jogam no exterior, como Daniel Alves, que vai deixar o Barcelona, e Alexandre Pato, questionado no Chelsea e bastante próximo de ter de voltar ao Brasil após apenas seis meses na Europa. Sem falar nos preparativos para a Eurocopa e os jogos do Campeonato Brasileiro. No espaço esportivo, é difícil encontrar alguma coisa diferente do esporte que já foi a paixão nacional.
Tirando isso, temos a corrupção, os grampos, o infeliz aumento para o funcionalismo e para os membros do Supremo Tribunal Federal (são R$ 58 bilhões a mais, para uma economia que sofre com um rombo de R$ 170 bilhões). Temos também a expectativa da delação do Marcelo Odebrecht, enquanto aquela feita por Léo Pinheiro, da OAS, está gerando confusão, pois ele mudou a versão do envolvimento do ex-presidente Lula com o sítio em Atibaia e o triplex no Guarujá. Enquanto isso, a defesa de Dilma usa os grampos de Sérgio Machado como base, como se isso adiantasse para reverter o processo de impeachment. Isso sem falar do Eduardo Cunha, que está mais perto de ser enxotado do cargo de presidente da Câmara definitivamente.
No cenário internacional, tivemos mais um tiroteio nos Estados Unidos, e logo onde a Seleção iria treinar, na conceituada universidade UCLA, na Califórnia; a condenação do infame Francesco Schettino a 16 anos de cadeia por abandonar o navio Costa Concórdia enquanto 32 pessoas morriam; a resistência de Nicolás Maduro em fazer o referendo para decidir o futuro de seu governo na Venezuela, desejado pela oposição, pela OEA e, o mais importante, a maioria da população; e o caso do menino abandonado numa floresta do norte do Japão e que mobiliza até o Exército para tentar achá-lo.
Os assuntos mais lembrados, além destes, são:
- a gritaria em torno do estupro coletivo, onde a questão desse tipo abominável de violência ficou relativizada diante do uso político e ideológico do assunto;
Os assuntos mais lembrados, além destes, são:
- a gritaria em torno do estupro coletivo, onde a questão desse tipo abominável de violência ficou relativizada diante do uso político e ideológico do assunto;
- nas colunas de fofocas, o morno impacto do "remake" da novela Sassaricando, sucesso dos anos 1980 (olha a oitentolatria...), com o nome de Haja Coração;
- os testes com a fosfoetanolamina, que estão decepcionando por não mostrarem a eficiência esperada contra um dos vários tipos de câncer, o melanoma, além de falhar em testes com roedores.
Está duro de encontrar até mesmo notícias sobre as obras das Olimpíadas. Sobre os preparativos de nossos atletas, é preciso pesquisar, porque não vai encontrar facilmente nos portais.
Parece que a mídia só vai destacar o evento em cima da hora, no dia 5 de agosto.
Está duro de encontrar até mesmo notícias sobre as obras das Olimpíadas. Sobre os preparativos de nossos atletas, é preciso pesquisar, porque não vai encontrar facilmente nos portais.
Parece que a mídia só vai destacar o evento em cima da hora, no dia 5 de agosto.
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