Esta quinta foi marcada por acontecimentos difíceis de esquecer e duros de engolir.
Primeiro, a repercussão de ontem, quando o Ministério Público Federal acusou Lula de ser o chefe do grande esquema responsável por infestar o Brasil de parasitas - verdadeiros, não os apontados pela ex-presidente e discípula de Lula, Dilma Rousseff. Não podia ser diferente com o PT, que se mobilizou fortemente para defender o seu líder e desqualificar as acusações. A Procuradoria Geral da República e as lideranças da Lava Jato, ao que parece, devem redobrar o cuidado nos seus trabalhos, para não dar mais munição aos interessados em sabotar as investigações.
O ator Domingos Montagner (1962-2016)
Segundo, a terrível morte de Domingos Montagner, ator que deu vida ao personagem Santo, um dos protagonistas da novela das nove da Rede Globo, Velho Chico. As gravações terminariam no final do mês, mas sem Montagner, afogado no Rio São Francisco enquanto nadava e cujo corpo foi encontrado a 30 m de profundidade entre as pedras, os rumos do trabalho assinado por Benedito Ruy Barbosa ficaram incertos. É uma perda considerável para o meio artístico. Montagner é um dos representantes de atores que brilharam nos últimos tempos, em trabalhos como a novela Cordel Encantado e a minissérie O Brado Retumbante.
Terceiro, o desempenho modesto de muitos atletas paralímpicos do Brasil. Houve expectativa exagerada a respeito, já que não contavam com a qualidade dos esportistas vindos de fora, principalmente da China e da Ucrânia. A delegação brasileira estacionou um pouco nos 10 ouros, tendo ainda 25 pratas e 18 bronzes. É um número bastante grande de medalhas, mas hoje o país foi superado pela Austrália, com 14 ouros, e pela Alemanha, com 12. Dificilmente voltará à quinta posição, como quer de forma mais política do que realista, o Comitê Paralímpico (CPB), mas novas medalhas vão surgir, inclusive as douradas, nos últimos três dias de competições.
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