Nos dois compromissos onde ele compareceu, a festividade do Dia da Independência e a cerimônia de abertura da Paralimpíada (bonita por sinal, no próximo post vou falar sobre ela), Temer não conseguiu escapar das vaias.
Em Brasília, ele resolveu ir de carro fechado junto com a mulher, Marcela. Não quis ouvir as manifestações dos descontentes. O Rolls-Royce Silver Wraith modelo 1953 ficou na garagem desta vez.
Mais tarde, ele foi até o Rio de Janeiro e ficou no camarote, sem participar diretamente da abertura paralímpica. Mesmo assim, foi vaiado e os apupos soaram furiosos quando Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB, se referiu aos governos federal, estadual e municipal, e depois teve de interromper o discurso por cerca de um minuto.
Enquanto Temer sofria, no dia da Independência, muita gente aproveitou para exigir a saída do presidente "golpista" e eleições diretas para presidente - a maioria era partidária de Lula e Marina Silva - mesmo com chances remotíssimas de isso vir a acontecer antes de 2018. Desta vez não houve confrontos dignos de nota entre policiais e manifestantes.
Milhares foram às ruas nas grandes cidades, como São Paulo, e prometem continuar amanhã (Paulo Pinto/AGPT)
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