segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Rapidinhas no começo da semana

1. O presidente Michel Temer, na conferência da ONU em Nova York para debater os efeitos do aquecimento global e da crise humanitária envolvendo refugiados, disse que os países devem "facilitar a inclusão" dos que tentam a sorte na Europa e nos Estados Unidos após fugirem de países em guerra ou assolados pelo terrorismo e pelas perseguições políticas. Disse que o Brasil recebeu, nos últimos anos, 95 mil refugiados. Este número, além de ser bem menor do que a quantidade de pessoas recebidas nos países desenvolvidos, ainda inclui gente que fugiu por causa de desastres naturais, fugindo do termo aceito pela ONU. Desses 95 mil, 85 mil são haitianos, que foram desalojados por causa do terremoto de 2010, e não por fatores políticos. 

2. Ainda em Nova York, e também em Nova Jersey, estão investigando os diversos atentados terroristas acontecidos no fim de semana. No caso mais grave, 29 pessoas se feriram, mas não houve mortes. Um suspeito foi preso, o afegão Ahmad Khan Rahawi, de 28 anos. Resta saber se agiu sozinho ou teve ajuda de comparsas, caso ele realmente for o autor dos crimes. As evidências e o modo como reagiu à ação policial indicam que sim. Ele conseguiu cidadania americana e trabalhou no restaurante do pai, que também tinha problemas com a Justiça por irregularidades trabalhistas e conflitos com vizinhos e policiais. O crime tem a ver com a visita dos chefes de Estado para a conferência da ONU. 

3. 1.900 ex-trabalhadores da Vasp e seus familiares receberão a verba indenizatória no total de R$ 70 milhões, por não receberem nenhum benefício trabalhista após a falência da empresa, em 2008. O dono, Wagner Canhedo, teve os bens bloqueados em 2012, mas só chegou a ser condenado à prisão por duas das acusações, de fraude na Previdência e fraude fiscal; Canhedo recorreu em liberdade e pagou parte da dívida tributária, para a Justiça de Santa Catarina. A Vasp, assim como a Varig e a Transbrasil, foram empresas muito conhecidas no passado, entre os anos 1960 e 1990, mas foram vítimas do Plano Collor e das falhas de gestão, principalmente durante o Plano Real, dando lugar a novas companhias como a Gol e a TAM. 

4. Nos Estados Unidos, o Emmy premiou as melhores séries de TV, e a produção Veep se consagrou entre as comédias, mas quem brilhou mesmo, de forma previsível, foi Game of Thrones, escolhido como melhor série dramática, direção e roteiro, embora os atores e atrizes premiados nos quesitos onde a série sobre Westeros concorria sejam de outros trabalhos: Maggie Smith (Downtown Abbey), como atriz coadjuvante e Ben Mendelsohn (Bloodline), ator coadjuvante. Peter Dinklage (Tyrion Lannister), Kit Harington (Jon Snow), Emilia Clarke (Daenerys Tangaryen "Khaleesi") e Maisie Williams (Arya Stark) não foram escolhidos. 

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