terça-feira, 13 de março de 2018

Bebeto de Freitas (1950-2018)

Bebeto de Freitas, ídolo do Atlético Mineiro e do Botafogo, e ex-técnico da "geração de prata" do vôlei (Bruno Cantini/Divulgação)


Um dos grandes nomes da história do vôlei brasileiro morreu hoje após um infarto fulminante. Bebeto de Freitas, 68 anos. 

Jogador de vôlei pelo Botafogo, participou das Olimpíadas de 1976, tendo participação discreta, como seus companheiros. 

Oito anos depois, como comandante da equipe masculina de vôlei, formada por Renan, Bernard, Montanaro e outros, fez o time ir a um patamar nunca alcançado antes nos Jogos Olímpicos. Em Los Angeles, eles chegaram à final após fazerem o Brasil todo torcer por eles com jogadas incríveis e o famoso saque "Jornada nas Estrelas". Perderam para os Estados Unidos por 3 sets a 0, mas não deixaram de ser ídolos. Passaram a ser chamados de "a geração de prata". O ouro viria em 1992. 

Depois, foi dirigente esportivo. Gerente do Atlético Mineiro e presidente do Botafogo entre 2003 e 2008. O Galo e o clube da "Estrela Solitária" foram as grandes paixões de Bebeto.

Neste último clube, foi lembrado como gestor competente, e neste tempo houve a concessão do Estádio João Havelange, em 2007. No entanto, em sua carreira comprou algumas brigas importantes, das quais a mais memorável foi contra Carlos Arthur Nuzman, visto por ele como prejudicial ao esporte brasileiro durante seus mandatos como presidente do COB. Os dois já jogaram no mesmo time, quando eram atletas do Botafogo.

Acusado de corrupção e pagamento de propina para obter votos pela campanha do Rio como sede das Olimpíadas, Nuzman foi preso. E Bebeto chorou, lamentando o fato.

E hoje, muitos esportistas choraram ou tiveram vontade de chorar a morte do grande colega, que estava na Cidade do Galo, sede do Atlético Mineiro. Principalmente os profissionais do vôlei, esporte que não teria a mesma popularidade se não fosse a "geração de prata" comandada por Bebeto de Freitas. 

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