José Yunes, ex-assessor de Michel Temer e dono da Rodrimar, o coronel João Baptista Lima Filho, a sócia do grupo Libra Celina Borges Torrealba Carpi e o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi foram presos provisoriamente, devido à Operação Skala, da Polícia Federal. Os três são investigados por um esquema que oferecia propina em troca de benefícios para empresas do setor portuário via decreto. A Rodrimar foi acusada de se beneficiar da decisão do presidente para ser uma das concessionárias do porto de Santos. O grupo Libra, por sua vez, foi um dos beneficiados e teria oferecido R$ 1 milhão para beneficiar a campanha de Dilma e Temer, em 2014.
A Polícia Federal precisou da autorização do STF para efetuar as prisões. Quem concedeu a permissão foi o ministro Luís Roberto Barroso.
Assessores de Temer não disfarçam a preocupação, pois as investigações estão muito próximas ao presidente, denunciado pelo antigo procurador-geral da República Rodrigo Janot pelo caso. Carlos Marun, ministro da Secretaria-Geral de Governo, tratou de tranquilizar os aliados, dizendo que nada há para provar contra Temer, e o decreto tomado no ano passado em relação à concessão do Porto de Santos não beneficiou a Rodrimar.
Possíveis apurações do caso não terão conclusão neste ano, mas poderão influenciar nas eleições.
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