Por 6 votos a 5, o Supremo decidiu deixar impedir a prisão de Lula enquanto não se vota o habeas corpus expedido pela defesa. A decisão final fica para o próximo dia 4, após o recesso da Semana Santa.
Edson Fachin foi o relator e negou a proteção. Acompanharam-no Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Luís Fux e Carmen Lúcia. Desses cinco que votaram contra Lula, apenas Moraes não foi indicado pelo PT.
Rosa Weber foi a primeira a votar e decidiu a favor da proteção, seguida por Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello, Marco Aurélio e Dias Toffoli. Esses seis foram execrados pelos manifestantes anti-Lula, ávidos para ver o ex-presidente na cadeia por ser considerado o grande beneficiário do "quadrilhão" que se apoderou do poder, formado por petistas, emedebistas, outros políticos, executivos de empresas como a Petrobras e a JBS e de grandes empreiteiras como a Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, todos investigados pela Operação Lava Jato e outras forças-tarefas da Polícia Federal.
Com a decisão, preservou-se o direito constitucional de defesa para Lula. Os mais afoitos vão precisar acalmar-se e esperar.
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